Economia e política

qua, 10/09/08
por Cristiana Lôbo |
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      Economia e política andam juntas. Se a economia vai bem, bom para quem está no governo. Se vai mal, mais chances para a oposição.

     Isso é cristalino quando a disputa é nacional. Aconteceu no Brasil em muitos casos. Em 86, quando o Cruzado pôs fim à inflação e congelou preços, o PMDB elegeu 22 dos 23 governadores. Em 89, quando a inflação beirava os 80% ao mês, Collor se elegeu se apresentando como principal crítico de Sarney; em 94, o Real elegeu Fernando Henrique Cardoso; em 98, o medo de o PT acabar com a estabilidade econômica reelegeu FHC. Em 2002, Lula foi eleito, derrotando o candidato Serra num cenário em que a economia já não era mais a mesma estabilidade de quatro anos antes; e em 2006, quando a classe média olhava para o mensalão, o salário mínimo comprava pouco mais de duas cestas básicas – e Lula foi reeleito.

       A expectativa dos governistas, agora, é a de que o cenário positivo da economia ajude PT e aliados nesta disputa municipal de outubro. Dois aspectos da pesquisa IBGE que mostrou o crescimento do PIB em 6% neste ano chamam a atenção: o primeiro, é o aumento do investimento no país, o que quer dizer a geração de mais empregos; o segundo é o aumento da venda no varejo, que quer dizer aumento no consumo das famílias. Nos dois casos, a sensação que passa ao cidadão-eleitor é o de vida melhor. E vida melhor é uma das principais razões para definição do voto.

      Por isso mesmo, os aliados do Palácio do Planalto já observam as pesquisas nas capitais e grandes cidades do país. O PT, por exemplo, está na frente em São Paulo Capital e mais em várias outras grandes cidades da Grande São Paulo. No Estado todo, o aumento da venda no varejo foi de 13,8 %, acima da média nacional. Os paulistas estão ido às compras. E agradecendo isso ao PT, conforme as pesquisas.

Novo pãozinho

ter, 09/09/08
por Cristiana Lôbo |
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      O pãozinho francês, agora, poderá ter uma pitada mais nordestina com a adição extra de farinha de mandioca refinada na massa, conforme projeto do deputado Aldo Rebelo (PC do B – SP), hoje aprovado pelo Senado. Já aprovado pela Câmara, o projeto, agora, vai à sanção do presidente Lula.

     Os brasileiros não devem sentir mudança brusca no sabor do pãozinho porque o  aumento da quantidade de farinha de mandioca na massa será gradual: de 3% no primeiro ano, de 6% no segundo e 10% a partir do terceiro ano, após a aprovação do projeto.     

      Ao apresentar o projeto, a idéia do deputado foi a de ajudar os produtores de farinha de mandioca, particularmente no Nordeste, ao mesmo tempo em que ampliaria o valor nutritivo do pãozinho com a adição de uma quantidade maior de farinha de mandioca. Desta forma, o governo estará autorizado comprar a produção de farinha de mandioca refinada, de raspa de mandioca ou fécula de mandioca e formar o estoque regulador – garantindo, assim,  a compra da produção no país.

      Ao defender a aprovação do projeto, o senador Gerson Camata (PMDB-ES) garante que não vai mudar o sabor do pãozinho francês. Ele lembrou que em outra ocasião, o governo autorizou o aumento da proporção de farinha de mandioca na massa do pão. Na ocasião, chegou a 15% e, agora, o máximo será de 10% de farinha de mandioca.

Tarso quer mostrar resultado

seg, 08/09/08
por Cristiana Lôbo |
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    O ministro da Justiça, Tarso Genro, determinou à Polícia Federal que não perca o foco nas investigações sobre o grampo ilegal nos telefones do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Ele quer evitar novas ramificações na investigação para assegurar o resultado final, o mais rapidamente possível.

     Tarso tem dito categoricamente que o autor do grampo será descoberto. Ao contrário de outras investigações feitas pela Polícia Federal que não chegaram a conclusão alguma.

CNJ decide mais controle sobre grampos

seg, 08/09/08
por Cristiana Lôbo |
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     O Conselho Nacional de Justiça vai se reunir amanhã em Brasília para definir regras a serem seguidas pelos juízes ao conceder a quebra de sigilos telefônicos. A idéia é estabelecer certo controle do número de autorizações judiciais para quebra de sigilo telefônico. O assunto entrou na pauta depois que veio a público que hoje no país mais de 400 mil telefones estão “grampeados” por ordem judicial.

      O presidente Lula cobrou do presidente do STF, Gilmar Mendes, explicações sobre esse excesso de telefones grampeados no país. Gilmar reconheceu que há excessos por parte da Justiça na concessão de autorizações para quebra de sigilo telefônico. Nesse contexto, o assunto entrou em pauta para decisão nesta terça-feira.

Em boa hora

seg, 08/09/08
por Cristiana Lôbo |
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      O convite do presidente Lula para acompanhá-lo na viagem ao Amazonas, na próxima quarta-feira, veio em boa hora para o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Com o chamamento do presidente, ele não poderá comparecer à CPI dos Grampos, na Câmara, onde iria falar apenas que a Abin tem, sim, equipamentos capazes de fazer escuta telefônica.

       Jobim não quer colocar lenha nessa fogueira. Ele entrou no assunto, segundo interlocutores, no momento em que se tentou envolver o Exército na discussão – veio a público que o Exército tem equipamentos semelhantes, comprados pela mesma Comissão em Washington -. Daí, Jobim achou necessário falar, apenas para colocar as coisas nos devidos lugares, como disse um interlocutor do ministro.

      Agora, o ministro da Defesa pretendia ir à Câmara apenas para repetir o que já disse – que a Abin comprou os equipamentos. E nada mais. Com a necessidade de viajar com o presidnete Lula, Jobim adia o comparecimento ao Congresso nessa semana em que o assunto dos grampos em telefones de autoridades ainda está bem quente.

Lula e Dilma

seg, 08/09/08
por Cristiana Lôbo |
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     O presidente Lula nunca antes foi tão explícito na defesa da candidatura de Dilma Roussef à presidência da República como em entrevista ao jornal El Clarín, publicada nesta segunda-feira. Ele disse que seu sucessor poderá ser uma mulher – mas não citou o nome da ministra-chefe da Casa Civil.

     C0nvencido dos avanços do país em seu governo, ele disse que o desafio do próximo presidente da República será o de fazer um governo melhor do que o dele – o de um metalúrgico.

      Lula governa com um pé no palácio e outro no palanque.

Eu ou você

dom, 07/09/08
por Cristiana Lôbo |
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     José Serra, governador de São Paulo, teve longa conversa com a ministra Dilma Roussef na quinta-feira passada, quando trataram da não privatização da Cesp, que foi pretendida pelo governo paulista.

     No encontro, Serra também mostrou à ministra que a lógica do governo atual de assumir compromissos para o futuro poderia arrebentar em 2011. Ou seja, no colo dele ou de Dilma – dois pré-candidatos à sucessão do presidente Lula.

     Dilma contou isso a amigos. Mas não disse se concordava ou se discordava do diagnóstico de Serra.

A dois

dom, 07/09/08
por Cristiana Lôbo |
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     José Dirceu estava pronto para ter uma conversa com o presidente Lula neste domingo de 7 de Setembro.

     E Lula, se tivesse chance, pronto para pedir uma coisa ao ex-ministro: que parasse de criticar Tarso Genro, ministro da Justiça.

     Enquanto for alvo de Dirceu, Tarso Genro é, como diria o ex-ministro Magri, “imexível”.

Batendo bumbo

dom, 07/09/08
por Cristiana Lôbo |
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     O presidente Lula está na expectativa do resultado da PNAD – Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio -, que é feita anualmente pelo IBGE.

     Ele esta informado de que essa pesquisa traz boas notícias em relação a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

     Quando sair, Lula quer bater muito bumbo para mostrar que o seu governo é que está promovendo mudanças para melhor da vida dos mais pobres.

Batendo bumbo

dom, 07/09/08
por Cristiana Lôbo |
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     O presidente Lula está na expectativa do resultado da PNAD – Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio -, que é feita anualmente pelo IBGE.

     Ele esta informado de que essa pesquisa traz boas notícias em relação a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

     Quando sair, Lula quer bater muito bumbo para mostrar que o seu governo é que está promovendo mudanças para melhor da vida dos mais pobres.



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