About

ter, 30/10/07
por Globomail |
categoria Todas

This is an example of a WordPress page, you could edit this to put information about yourself or your site so readers know where you are coming from. You can create as many pages like this one or sub-pages as you like and manage all of your content inside of WordPress.

Expectativa palaciana

ter, 30/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

No Palácio do Planalto há uma grande expectativa de que o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, dê a palavra final sobre as investigações relativas a Silas Rondeau – que se afastou do Ministério de Minas e Energia depois de ser citado pela Polícia Federal na chamada Operação Navalha, que investigou atuação da empreiteira Gautama.

Se for dado o sim, Rondeau volta imediatamente para o governo. No mesmo cargo de ministro de Minas e Energia.

O PMDB espera com ansiedade. Com a volta do ministro, serão nomeados os cargos de segundo escalão, tão aguardados pelo partido. Eletrobras, Petrobras e etc…

Linha direta

ter, 30/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Tão logo o presidente Lula saiu do espaço aéreo brasileiro – estaria, portanto, deixando o cargo para um substituto, o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, fez questão de avisar a Arlindo Chinaglia.

A partir daquele instante, às 18hse43m, Arlindo se tornva presidente da República em exercício – uma vez que o vice José Alencar está afastado para cirurgia de retirada de um tumor no abdôme.

Governo pode dar R$ 20 bi a mais para saúde em quatro anos

seg, 29/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Governo pode dar R$ 20 bi a mais para saúde em quatro anos

Em meio às negociações com o Congresso que luta por mais recursos para a saúde pública no país, o governo poderá propor o repasse escalonado de mais R$ 20 bilhões para o Ministério da Saúde implementar o programa preparado pelo ministro José Gomes Temporão, o chamado PAC da Saúde, que seriam repassados em quatro anos. O pedido inicial do ministro era de R$ 32 bilhões em quatro anos e, revendo os planos, ele propos o parcelamento em seis anos e não quatro.

Segundo um ministro que participa das negociações, os repasses destes recursos extra para a área de saúde seriam acrescidos do correspondente à variação anual do PIB, conforme estabelece a chamada Emenda 29 – pela qual, o orçamento do Ministério da Saúde deve ser o orçamento do ano anterior, acrescido da variação do PIB. Esta é a proposta que será apresentada à chamada “bancada da saúde” na Câmara e ao relator da proposta de regulamentação da emenda 29, deputado Gilberto Menezes (PT-BA). Esta proposta do governo substituiria o projeto que pretende vincular o orçamento do Ministério da Saúde à receita líquida da União. Uma das propostas, apresentada pelo senador Tião Viana (PT-AC) prevê a vinculação de 10% da receita líquida da União para o ministério da Saúde, o que provocaria um acréscimo, o que garantiria 16 bilhões a mais. Do fim de semana para cá, o Ministério da Saúde passou a reivindicar 10% da receita bruta da União, o que aumentaria o orçamento da pasta em R$ 25 bilhões.

Esta seria a primeira etapa da negociação do governo com o Congresso – no caso, na Câmara. A segunda etapa é a negociação com a bancada do PSDB que, para votar a favor da prorrogação da CPMF até 2011, quer, além de mais recursos para a saúde pública, quer, também, uma indicação do governo federal de que irá reduzir impostos – de preferência, na alíquota da arrecadação da CPMF.

A negociação entre governo e Congresso deve ser concluída até a próxima quinta-feira, data marcada para a ida de quatro ministros à Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Na quinta-feira, estarão lá os ministros Guido Mantega, Paulo Bernardo, Patrus Ananias e José Gomes Temporão.

A comemoração de Meirelles

sex, 26/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Henrique Meirelles tem toda a paciência do mundo para falar da economia brasileira – dos bons resultados que são vistos agora. Mas ele se recorda como foi difícil enfrentar 2005, um ano em que o Banco Central teve de segurar os juros lá em cima para frear o crescimento porque, depois do resultado de 2004 com crescimento superior a 5%, o Brasil, segundo ele, não teria condições de conter a inflação.

Naquela ocasião, ele atuava no comando da economia com o então ministro Antonio Palocci. Ou seja, tinha com quem dividir as pressões que vinham de toda parte. Com Guido Mantega, a relação é diferente. Meirelles já foi cobrado pelo atual ministro da Fazenda no quesito taxa de juros. Mas ele próprio gosta de dizer que quando foi convidado para comandar o Banco Central pediu um BC independente. E é assim, diz ele. Não no papel, mas de fato.

Neste momento, segundo Meirelles, não há mais pressão pela redução dos juros ou por qualquer ação do Banco Central.

– As coisas estão bem e quando estão bem, não há cobranças – diz.

Henrique Meirelles conta que foi um “juscelinista”. Mas reconhece que depois do desenvolvimento de JK veio a inflação.

Agora, diz, o Brasil reúne três condições importantes que raramente estiveram juntas: inflação sob controle, oferta de dólar e crédito.

Meirelles lembra dos momentos de dificuldade, mas comemora o resultado de hoje com uma foto em seu gabinete: uma mesa em que estava com a mulher Eva e o presidente Lula acompanhado de dona Marisa. Foi uma homenagem do presidente ao casal em reconhecimento ao trabalho em favor da economia.

Mas o presidente do Banco Central guarda outra fotografia em sua casa. Nela, ele dança com dona Marisa numa festa junina da Residência Oficial do Torto.

Foi bem pior…

sex, 26/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

O entrevero entre o presidente do DEM, Rodrigo Maia, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, no jantar oferecido pelo senador Demóstenes Torres, foi bem pior do que se falou. Se a turma do deixa-disso não entrasse em campo, os dois poderiam ter ido às vias de fato – afirmaram alguns dos presentes à festa.

O diálogo áspero começou com o ministro Walfrido Mares Guia. Sabendo da irritação de Rodrigo Maia com as conversas da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) com o governo, Walfrido disse que não havia nada de mais, nada de assédio, mas que, quando ele, Maia, quisesse conversar, que estaria à disposição. Rodrigo Maia disse o governo estava jogando pesado contra oposição. Foi quando Nelson Jobim, que conversava ao lado com o senador Jarbas Vasconcelos, entrou em campo para tentar equilibrar a conversa.

– Mas o seu partido também publicou uma nota indelicada comigo – começou dizendo.

A nota, com o título “O Canastrão e a Sucuri”, estava veiculada no blog do DEM e Rodrigo Maia disse que aquilo era feito por jornalistas contratadas pelo partido e que não censurava notícias. O clima esquentou quando Maia disse, ainda, que o governo estava insistindo em cooptar parlamentares do DEM, e citou que o Advogado Geral da União, Antonio Tófoli, havia dito no Supremo Tribunal Federal que o DEM iria ser “riscado do mapa”.

– Isso não é papel de um Advogado-Geral da União – disse Maia, já bastante irritado.

Roseana Sarney entrou na conversa, pediu que encerrassem a discussão e Maia saiu:

– É melhor ir embora – afirmou.

Foi quando Nelson Jobim disse que, se aquilo ocorresse no Rio Grande do Sul, Rodrigo Maia seria chamado de “Guri de Merda” – puxando no sotaque gaúcho.

Encontro não sela acordo sobre CPMF

qui, 25/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

O primeiro encontro entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e senadores do PSDB não resultou em acordo para a aprovação da prorrogação da CPMF, mas levou o governo a demonstrar disposição de discutir os cinco pontos apresentados pela oposição. A proposta formal do governo deve ser apresentada na semana que vem.

– Foi uma conversa civilizada, mas não há elementos para se afirmar que um acordo é provável – disse o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), após o encontro.

Segundo ele, o ministro disse que o governo está disposto a discutir os pontos levados pelo partido: 1. A aprovação de uma Lei de Responsabilidade Fiscal para a União; 2. o controle de despesas de custeio; 3. o aumento da participação da saúde na arrrecadação da CPMF (que hoje é de 40% do que é arrecadado); 4. o estabelecimento de prazo para vigência da CPMF, até a aprovação de uma reforma tributária e 5. a redução da carga tributária. Segundo o senador, na conversa, Mantega chegou a reconhecer que é alta a carga tributária no Brasil.

Na conversa, o ministro Mantega não recusou analisar qualquer das propostas dos tucanos, mas disse que iria avaliar, do ponto de vista dos números, o impacto de cada uma delas nos cofres públicos.

– O trabalho, agora, é da área técnica. A distância é grande, mas o governo diz que vai avaliar os números para ter uma posição mais consistente – disse Guerra.

Do encontro no gabinete do ministro Guido Mantega, participaram os senadores tucanos Sérgio Guerra (PE), Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE) e os representantes da base do governo, o líder Romero Jucá (PMDB-RR) e Aloízio Mercadante (PT-SP).

Mais verba para saúde, um debate que colou

qua, 24/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Em meio à discussão sobre a prorrogação da CPMF, tema prioritário para o governo, surgiu e se firmou o debate sobre a necessidade de destinar mais verbas para a saúde. Em lugar de apenas concordar ou rejeitar a proposta do governo, que é a de manter a alíquota de 0,38%, o Congresso conseguiu impor a discussão sobre a destinação dos recursos arrecadados. Ponto para o Congresso que sempre é alvo de críticas – merecidas, vale dizer.

Neste momento, tanto na Câmara como no Senado existem propostas para ampliar o orçamento do Ministério da Saúde, a partir da regulamentação da chamada emenda 29 – aquela que obriga o governo a gastar na saúde o mesmo que gastou no ano anterior e mais a variação do PIB. Agora, o senador tem proposta de Tião Viana estabelecendo que a União deve aplicar na saúde 10% de sua receita líquida. Isso daria mais R$ 16 bilhões à saúde, que já recebe R$ 44 bilhões. Um acréscimo significativo.

Paralelamente a isso, a regulamentação da emenda 29 iria estabelecer também quais ações e serviços poderiam ser executados com os recursos da saúde. Isso para evitar desvios que sempre acontecem nos governos, tanto o da União, quanto dos estados e municípios. Há uma proposta para permitir que os recursos da saúde possam ser utilizados em obras de saneamento básico em municípios com até 30 mil habitantes. Nestes casos, a avaliação é a de que o saneamente é uma ação em benefício da saúde.

O que vale ressaltar a esta altura é que oposição e governo hoje buscam uma solução para um problema visível. Nem o governo tenta empurrar goela abaixo sua proposta de prorrogação da CPMF (até porque não tem os votos para isso) nem a oposição pensa em apenas impor uma derrota ao governo.

Ou seja, o Congresso está trabalhando. Nem tudo está perdido.

PT apóia Zuanazzi

qua, 24/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Por trás desse daqui-não-saio-daqui-ninguém-me-tira de Milton Zuanazzi, presidente da Agência Nacional da Aviação Civil, está gente importante do PT.

O partido do presidente Lula não gostou de ver Waldir Pires ser substituído por Nelson Jobim e, menos ainda, da postura de Jobim no cargo – viajando país afora, com jeitão da candidato à presidência.

Muitos petistas cochicham que Jobim chegou com força total dada por Lula, mas não conseguiu melhorar a situação nos aeroportos no país.

A crise continua.

José Alencar será submetido a nova cirurgia

ter, 23/10/07
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

O vice-presidente José Alencar vai ser submetido a nova cirurgia para a retirada de um tumor no peritônio, no próximo dia 29, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O cirurgião será o norte-americano Murry Brennan – o mesmo que o operou em novembro do ano passado em Nova York, numa cirurgia semelhante. Segundo a assessoria da vice-presidência, será uma cirurgia preventiva e no prazo de uma semana, Alencar poderá retomar suas atividades relativas ao cargo.

Com o afastamento de José Alencar por causa da cirurgia, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, vai assumir interinamente a presidência da República pois o presidente Lula viajará para Zurique, na semana que vem, onde vai acompanhar a cerimônia em que o Brasil será escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014. Será a primeira vez que Chinaglia ocupará a presidência da República interinamente.

A primeira cirurgia de José Alencar ocorreu em julho do ano passado, em São Paulo, para retirada de um tumor no abdômen. Em novembro, ele voltou a ser operado para a extração de um tumor retroperitonial. A cirurgia durou seis horas e foi realizada no hospital Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, de Manhattan (EUA).

Na ocasião da primeira cirurgia, realizada no curso da campanha eleitoral, ele chegou a conversar com o presidente Lula sobre a possibilidade de ser substituído na chapa. Lula recusou a proposta e manteve Alencar como seu candidato a vice.



Formulário de Busca


2000-2015 globo.com Todos os direitos reservados. Política de privacidade