Tudo pronto para Collor

qua, 31/01/07
por Cristiana Lôbo |
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O senador Fernando Collor não terá aborrecimentos com gabinete e residência em Brasília para cumprir seu mandato. Já estão à disposição dele um amplo gabinete no 13o. andar do prédio Anexo I do Senado, tal como ele exigiu, e um apartamento funcional na SQS 309 Sul, a chamada quadra dos Senadores.

A diretoria-geral do Senado garante que não houve tratamento especial para Collor. Ele foi atendido no pedido de obter um gabinete mais amplo por argumentar que, como ex-presidente da República, recuperou a prerrogativa de ter oito funcionários pagos pelo Executivo. Sendo assim, ele terá um total de 26 assessores – oito do Executivo, oito da carreira do Senado e mais 11 comissionados. O apartamento já foi reformado porque estava vago, alega funcionário da diretoria-geral.

A mesma sorte não teve o senador Jarbas Vasconcelos. Ele vai ocupar o gabinete que era de José Jorge (PFL-PE) e o apartamento que serviu ao senador Maguito Vilela (PMDB-GO), que ainda não foram reformados.

PAC e POC

qua, 31/01/07
por Cristiana Lôbo |
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O “blocão” formado pelos partidos PT-PMDB-PP-PR-PTB-PSC-PTC-PTB, que soma 273 deputados, animou os defensores da candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP). E, por isso mesmo, irritou os adversários que agora brincam que depois do PAC – o Programa de Aceleração do Crescimento -, foi lançado o POC – que seria Programa de Ocupação de Cargos-.

Piadas à parte, todos no Congresso sabem que esse blocão só foi criado para partilhar entre os seus integrantes os cargos da Mesa e, depois, a divisão das comissões técnicas. Porque não passaria pela cabeça de ninguém que os petistas fossem dar seu voto seguindo a orientação de um líder do PP ou do PTB ou PR, quando houvesse o rodízio dos líderes.

É, portanto, um bloco com prazo de validade. Até a eleição da Mesa e partilha das comissões.

O duelo dos blocos

qua, 31/01/07
por Cristiana Lôbo |
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Na noite desta terça-feira, foi formado um bloco partidário reunindo além do PC do B, PSB e PDT, também os partidos PV, PMN e PAN. Agora, juntos, eles somam 81 votos e se ao grupo se juntar também o PHS, serão 83 deputados. Número igual ao do PT.

Ao mesmo tempo, PT ameaça fazer um bloco com o PMDB e PSC que, juntos, têm 98 deputados e formam, assim, a maior bancada na Câmara. Com o PT, o bloco saltaria para 181 deputados. Mas essa possibilidade é mais remota. O PT tem dificuldades para se juntar em bloco com o PMDB e o PSC.

Qual a importância desses blocos? Bem, em primeiro lugar, se ele for numeroso, poderá ter prioridade na indicação dos cargos para a composição da Mesa da Câmara. É bom lembrar que os partidos disputam a ferro e fogo esses cargos – especialmente, a primeira vice-presidência e a primeira-secretaria, que é uma espécie de prefeitura da Câmara.

A esta altura, a formação de blocos partidários ganha importância em outro aspecto: dando preferência ao bloco, podem ir por terra acordos já firmados entre um ou outro candidato à presidência. Por exemplo: o bloco PC do B, PSB, PDT, PV, PMN e PAN fica com a terceira maior bancada. E, assim, como o PT vai lançar candidato à presidência, o bloco poderia fazer a segunda escolha, a vice presidência ou a primeira secretaria. Mas é exatamente a primeira secretaria que o PMDB está de olho.

Em suma, como na física, na política da Câmara, a cada movimento de um lado está correspondendo a outro. Agora, é esperar para ver quem faz o xeque.

Preservando a biografia

qua, 31/01/07
por Cristiana Lôbo |
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Sem avisar, o governador de São Paulo, José Serra, chegou a Brasília na noite desta terça-feira para um jantar de confraternização das bancadas do PSDB na Câmara e no Senado.

O encontro havia sido organizado pelo presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), o instituto de debates do PSDB, deputado Sebastião Madeira (PMA), um dos mais ligados a Serra. O que seria apenas mais um jantar de confraternização acabou se transformando num evento da campanha de Gustavo Fruet à Presidência da Câmara. Os tucanos estão, de fato, entusiasmados com a candidatura de Fruet.

A presença de Serra deu, ainda, mais brilho à festa. Ele foi convidado a discursar e reafirmou apoio à candidatura de Fruet e realçou a viabilidade política dela.

Serra foi, inicialmente, apontado como o mentor do apoio dado pelo PSDB à candidatura de Arlindo Chinaglia. Depois de aberta uma grande crise e do lançamento da candidatura de Fruet, o partido recuou. O partido se entusiasmou com a candidatura do correligionário depois de perceber que ela está em sintonia com a sociedade. O PSDB quer se reconciliar com seu eleitor e entende que este pode ser o caminho.

Com a visita, Serra entra no mesmo bonde. Não estava bom para ele ficar distante da candidatura de Fruet, (embora ele tenha feito uma frase com elogios ao tucano logo após o lançamento da candidatura) e tampouco aparecer como patrocinador de apoio do PSDB ao PT.

Até ontem, Sebastião Madeira era apontado como um tucano eleitor de Arlindo Chinaglia.

O duelo pefelista

ter, 30/01/07
por Cristiana Lôbo |
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Foi-se o tempo em que o PFL era o partido dos profissionais, que evitava rachas de disputas. A sucessão de Rodrigo Maia (RJ) na liderança da bancada está rendendo e deve ir ao voto. Os candidatos são Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) e Ônix Lorenzonni (RS).

Um grupo de deputados se reúne nesta noite para tentar uma solução de consenso. Mas nada indica que um dos dois vá desistir.

ACM Neto e Ônix Lorenzonni integraram a bancada pefelista na CPI dos Correios e foram dos mais duros nas perguntas aos petistas. Lorenzonni chegou a ser acusado de vazar documentos da CPI o que quase lhe valeu um processo na Câmara.

Saída alternativa

ter, 30/01/07
por Cristiana Lôbo |
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O PMDB já acertou: o líder da bancada na Câmara deve ser o deputado Henrique Eduardo Alves, o mais antigo parlamentar no exercício do mandato – vai cumprir, agora, o seu décimo mandato consecutivo. Aliás, Henrique Alves é quem vai presidir a sessão da Câmara para a eleição do novo presidente, justamente, pelo fato de ser o parlamentar mais antigo na Casa.

A escolha de Henrique Alves foi uma novidade na bancada. Três parlamentares ensaiavam entrar na disputa: Eunício Oliveira (CE), Jader Barbalho e o atual Wilson Santiago. Henrique Alves correu por fora e nesta quarta-feira foi escolhido numa reunião com mais de 40 parlamentares.

Já no Senado…

ter, 30/01/07
por Cristiana Lôbo |
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Sem Ney Suassuna, Luis Otávio e com Romero Jucá pretendendo permanecer na liderança do governo, deverá caber ao senador Valdir Raupp o cargo de líder do PMDB no Senado.

Ele passou no teste da bancada no cargo de relator do Orçamento de 2007. Foi escolhido por Renan Calheiros e, agora, de novo tem a bênção do presidente do Senado.

Vem do Piauí

ter, 30/01/07
por Cristiana Lôbo |
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Já o líder do PFL no Senado deve ser o senador Heráclito Fortes. No mandato passado, ele foi uma das vozes mais críticas ao governo no Senado.

A escolha está feita. Mas o atual ocupante, o senador José Agripino Maia, está colocando um chapéu para vigiar a cadeira de líder. Se perder a disputa pela presidência do Senado, poderá voltar à liderança. Heráclito avisou que não vai bater chapa com o colega.

Quem vai ganhar?

ter, 30/01/07
por Cristiana Lôbo |
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?

A menos de 48 horas para a eleição para a presidência da Câmara, não há quem aposte no resultado. Cada campanha tem seu prognóstico – aliás, sempre a favor do seu candidato -, mas as análises otimistas são sempre seguidas dae uma avaliação:
“Por aqui, sempre aparece uma surpresa”…

Arlindo Chinaglia, do PT, já foi mais favorito do que está nesta terça-feira. Ele tem o apoio declarado do PT, do PMDB, do PR, do PTB e do PP. Contava certo com uma declaração de apoio nesta terça-feira do PDT. O apoio não apareceu – e foi declarado a Aldo Rebelo, do PC do B. Até ontem, seus aliados afirmavam ter a garantia de 270 votos – número suficiente para vencer no primeiro turno. Hoje, as contas estão sendo refeitas.

Aldo vinha contando com apoios do seu PC do B, do PSB e do PFL e, principalmente, de dissidências que existem em todos os partidos. Seu placar patinava entre os 180 a 200 votos. O apoio do PDT decidido hoje foi importante por duas razões: a primeira, numérica – são mais 23 votos, uma vez que o partido promete votar unido -, mas, principalmente, porque dá mais ânimo aos partidários da candidatura. Se o PDT fosse para o lado de Arlindo, cresceria o ambiente de vitória e a interpretação de que o petista poderia vencer no primeiro turno e, assim, desestimularia os partidários do comunista.

Já o candidato Gustavo Fruet pode se considerar um vitorioso. Colocou de pé sua candidatura e pelas avaliações mais conservadoras, ele fará algo ao redor de cem votos – o que é muito para quem começou tarde e com um apoio muito restrito. A principal vitória de Fruet é pessoal. Ainda que não vença a disputa na Câmara, ele firmou um bom nome da sociedade, salvou o seu partido, o PSDB de uma divisão e uma grande crise, e se cacifou para outros vôos. Além disso, na disputa da Câmara, se houver segundo turno, será graças a sua candidatura. Um segundo turno que ameaça a candidatura de Arlindo Chinaglia. (Vale lembrar que os próprios aliados de Chinaglia avaliam que para o petista o melhor seria vencer no primeiro turno porque, num segundo turno, a dificuldade do governista aumenta).

Neste últimos dias em que os parlamentares novatos estão se apresentando e se habilitando para o início dos trabalhos a partir de quinta-feira, vê-se que não há um favorito absoluto na disputa. As melhores condições são do petista Arlindo Chinaglia, pelo número de partidos que oficialmente declararam apoio à sua candidatura. Mas nos últimos dias, é possível notar que Aldo Rebelo e Gustavo Fruet avançaram sobre o eleitorado do petista.

O resultado dessa disputa? Só na quinta-feira.

A balança do PDT

ter, 30/01/07
por Cristiana Lôbo |
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A bancada do PDT na Câmara aprovou, por 17 votos contra seis, a formação de um bloco parlamentar na Casa com o PSB, PC do B, PMN, PHS, PAN, partidos que, juntos, somariam 69 deputados. A decisão do PDT pode decepcionar os articuladores da candidatura de Arlindo Chinaglia (PT). Na manhã desta terça-feira, o próprio candidato Arlindo Chinaglia já dava como certo o apoio do PDT à sua candidatura.

Com a formação do bloco, o partido poderá liberar a bancada na disputa pela presidência da Câmara – o que indicaria um maior número de votos para Aldo Rebelo, do PC do B. A formação do bloco pode incluir, ainda, o PV e o PSC. Mas os dois partidos ainda não tomaram a decisão.

Os aliados de Aldo Rebelo receberam a notícia de formação do bloco do PDT com o PC do B e PSB como um ânimo novo à candidatura dele à reeleição.



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