seg, 10/03/14
por Gerson Camarotti |
A conversa entre a presidente Dilma Rousseff e peemedebistas na manhã desta segunda-feira (10) foi tensa. No encontro, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, fez questão de relatar à presidente o histórico de desencontros entre o PMDB e o Planalto.
Alves atribuiu à própria presidente Dilma a responsabilidade pelo impasse.
Segundo relatos feitos ao Blog, Henrique Alves foi sincero e disse que o estopim da crise se deu quando Dilma ofereceu ao líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o Ministério da Integração Nacional.
Henrique Alves disse na reunião que a iniciativa de Dilma provocou grande insatisfação nas bancadas da Câmara e do Senado.
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seg, 10/03/14
por Gerson Camarotti |
Caciques peemedebistas avaliaram neste domingo no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, que esta é a última oportunidade para definir o espaço do PMDB tanto no governo Dilma como também nas eleições de 2014. Isso aconteceu depois que Dilma demonstrou resistência em ampliar o espaço do partido em conversa que teve com o vice, Michel Temer.
Alguns avaliam que o partido, a esta altura do campeonato, não terá outra opção a não ser seguir com Dilma. Argumentam que o partido hoje tem a vice-presidência e um espaço significativo no governo.
Mas essa não é uma posição unânime dentro do PMDB. Outro grupo avalia que neste momento o que vale é a sobrevivência do partido e que o mais importante é ampliar as bancadas na Câmara e no Senado, além de tentar conquistar o maior número de governos estaduais.
Para o Palácio do Planalto, o que está em jogo é o tempo de televisão do PMDB, segundo maior partido da aliança governista, atrás apenas do PT. O único temor de articuladores políticos da presidente Dilma é que o PMDB fique neutro, como na disputa de 1998, quando o tempo do partido ficou repartido entre os demais candidatos.
Hoje Dilma tem cerca de 12 minutos na televisão e o PMDB contribui com mais de um quarto desse total.
Outra possibilidade seria o PMDB apoiar o candidato Aécio Neves, do PSDB, mas esse é um cenário considerado hoje mais remoto pelo Planalto.
Na disputa pelo sexto ministério para o partido, o que o PMDB tenta é aproveitar a oportunidade para se impor, porque avalia que o PT tem asfixiado todos os instrumentos do partido dentro do governo. A cúpula do PMDB avalia que os petistas trabalham para desidratar a bancada peemedebista na próxima legislatura.
O PMDB considera ainda que se não conseguir ampliar o espaço no governo neste momento, em que Dilma precisa do tempo de TV do partido, não terá condições de conseguir esse objetivo em um eventual segundo mandato da presidente.
Publicado às 10h27.
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sex, 07/03/14
por Gerson Camarotti |
Surpreendido pela declaração do presidente do PT, deputado estadual Rui Falcão, de que o PMDB não ganhará um novo ministério, o presidente da legenda, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), reagiu. “Como o PT só tem 17 ministérios, pode ficar com os cinco ministérios do PMDB”, rebateu Raupp em conversa com o Blog. “Não estamos pedindo ministério. Essa é uma decisão da presidente Dilma”, completou.
Por solicitação do ex-presidente Lula, Raupp tenta atuar como bombeiro na crise instalada entre o PT e o PMDB. Hoje, ele voltou a conversar com Lula por telefone. Na conversa, o ex-presidente disse que falaria com Dilma antes da reunião que está prevista para acontecer no domingo entre a cúpula peemedebista e a presidente.”Lula está tentando ajudar”, explicou o senador.
Raupp demonstrou contrariedade ao ser informado por peemedebistas da entrevista em que Rui Falcão afirmou que o governo está decidido a não ceder à reivindicação do PMDB de ampliar sua participação no ministério. “O que Rui Falcão falou não ajuda. Pelo contrário. Isso vai azedar a relação entre o PT e o PMDB”, desabafou Raupp.
Publicado às 18h17
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sex, 07/03/14
por Gerson Camarotti |
O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), não escondeu a preocupação sobre as relações com o PT numa conversa com Jorge Picciani, presidente do PMDB do Rio de Janeiro. Ao ouvir de Picciani que já havia decisão local de retirar o apoio à reeleição de Dilma Rousseff e desejo de apoiar a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB), Raupp fez uma intervenção.
“Neste caso, de não apoiar a Dilma, o melhor seria lançar uma candidatura própria como a do senador Roberto Requião (PMDB-PR). O Requião aceita o desafio. Ele teria 10% dos votos no início da campanha”, disse Raupp, para surpresa de Picciani.
Publicado às 7h37.
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sex, 07/03/14
por Gerson Camarotti |
Veja os bastidores no Jornal das Dez:
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qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou no início da noite para o presidente nacional em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). Ele pediu ajuda para que sejam pacificadas as relações entre PT e PMDB, depois da tensão dos últimos dias provocada por declarações conflituosas de integrantes dos dois partidos.
Lula pediu que não seja interrompido o diálogo entre as duas siglas. Nesta sexta, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), deverá ter uma conversa com Raupp para tratar das relações entre o governo e o PMDB.
A expectativa é que, depois das iniciativas para a pacificação das relações entre os partidos, integrantes da cúpula do PMDB tenham um encontro com a presidente Dilma Rousseff na próxima segunda-feira.
Publicado às 20h02
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qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
Apesar da crise com o PT, o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), não perdeu o humor nas conversas com integrantes do partido. Ele decidiu passar o feriadão em Roma. Mas intensificou os telefonemas desde que se agravou a crise política com o Palácio do Planalto. Para um interlocutor, brincou ao explicar o motivo de ter optado pela capital italiana para passar o Carnaval. “Estou em Roma para aprender como Nero colocou fogo em tudo”, ironizou Cunha, numa referência à teoria histórica de que foi o próprio Nero, imperador da Roma Antiga, que causou o incêndio na cidade.
Publicado às 19h35
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qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
Apesar de o ex-presidente Lula ter entrado em cena para apagar o incêndio entre o PT e o PMDB, há o reconhecimento no núcleo palaciano de que as próximas semanas serão tensas para a consolidação da aliança entre os dois partidos.
No PMDB, segundo apurou o blog, avaliação feita pelos caciques do partido é semelhante. Isso porque, para os peemedebistas, não há qualquer disposição da presidente Dilma Rousseff e nem do PT em ceder nas demandas do partido, tanto para a reforma ministerial como nas alianças para os palanques regionais.
De forma reservada, o ex-presidente Lula demonstrou preocupação com a rápida deterioração da relação entre os dois partidos. Lula recomendou, em reunião ontem no Palácio da Alvorada, que é preciso esforço para evitar que o impasse atrapalhe a reeleição de Dilma Rousseff.
Publicado às 9h05.
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qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
Veja bastidores no Jornal das Dez, da GloboNews:
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qua, 05/03/14
por Gerson Camarotti |
Imagem foi divulgada no site do ex-presidente (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
A divulgação da foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sorridente ao lado da presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada para tratar de campanha funcionou para mandar uma mensagem ao próprio PT: que os dois estão em sintonia e que não adianta tentar estimular o movimento pelo “Volta, Lula”.
Em setores do PT, ainda é forte o desejo pela substituição de Dilma por Lula na campanha presidencial desse ano. A convenção oficial do partido só acontecerá em junho, mas a ordem no Planalto é esvaziar esses movimentos para evitar surpresas.
No núcleo palaciano, a avaliação é de que as últimas pesquisas consolidaram a candidatura à reeleição de Dilma. Ela aparece em vários cenários com mais de 40% das intenções de voto.
Mas um interlocutor da presidente ressalta que, considerando apenas os votos válidos, esse índice é superior a 60% das intenções de voto. Ou seja, um cenário de vitória no primeiro turno. “Não faz sentido fazer uma troca nesta situação”, sentenciou esse interlocutor da presidente Dilma.
Publicado às 22h46
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