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A conversa entre a presidente Dilma Rousseff e peemedebistas na manhã desta segunda-feira (10) foi tensa. No encontro, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, fez questão de relatar à presidente o histórico de desencontros entre o PMDB e o Planalto.

Alves atribuiu à própria presidente Dilma a responsabilidade pelo impasse.

Segundo relatos feitos ao Blog, Henrique Alves foi sincero e disse que o estopim da crise se deu quando Dilma ofereceu ao líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o Ministério da Integração Nacional.

Henrique Alves disse na reunião que a iniciativa de Dilma provocou grande insatisfação nas bancadas da Câmara e do Senado.

Com as negociações em andamento para a formação do blocão, a bancada do PMDB da Câmara recebeu uma sondagem: se aceitaria o Ministério de Desenvolvimento, que está interinamente ocupado por Mauro Borges.

Seria o sexto ministério do PMDB, que reivindicava aumentar o espaço no primeiro escalão. A sondagem não teve prosseguimento, porque a bancada rejeitou a proposta. O relato foi feito aos demais líderes do blocão pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Publicado às 7h30.

Acionado pelo Palácio do Planalto, o vice-presidente Michel Temer conseguiu na última hora segurar a primeira derrota do governo para o o chamado “blocão”. Depois de receber uma ligação desesperada da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, Temer falou ao telefone com o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e com o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ).

Naquele momento, estava em votação na Câmara a primeira pauta hostil ao Palácio do Planalto: a criação de uma comissão externa para investigar denúncias de pagamento de propina de uma empresa holandesa para fechar contratos com a Petrobras. Houve reação do governo. Temer argumentou que essa era uma pauta da oposição.

Henrique Alves já estava com a votação em andamento. Mas Temer disse que o governo pediu um crédito de confiança. O presidente da Câmara disse que esse tema já estava em debate na Câmara desde a semana anterior. Pressionado, Alves convocou sessão extraordinária e derrubou a pauta da sessão anterior.

A decisão causou desconforto no blocão, pois seria o primeiro teste do grupo independente de cerca de 200 deputados. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chegou a pedir uma justificativa para Henrique Alves sobre a retirada de pauta da matéria que havia sido definida pelo grupo independente.

Publicado às 22h

Enquanto a presidente Dilma Rousseff fazia reunião de urgência no Palácio da Alvorada com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) nesta terça-feira (25), o Blocão independente da Câmara fazia a primeira reunião em almoço no apartamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Veja imagem flagrada pelo Blog:

Publicado às 13h46

Veja bastidores no Jornal das Dez, da GloboNews:

Veja os bastidores no Jornal das Dez:

A articulação política do governo tentava manter na noite desta terça o veto presidencial de Dilma Rousseff ao projeto de lei que cria novos municípios, mas foi surpreendida com ação do PMDB, que obstruiu a sessão.

Com isso, Dilma terá que abrir uma nova negociação com os aliados, ficando refém do PMDB na análise dessa matéria. Dilma tinha pedido pessoalmente para senadores aliados para manter o veto presidencial.

O resultado de ontem já foi considerado como a primeira derrota de Dilma em votações de vetos presidenciais desde que foi instituído o voto aberto no Congresso.

Veja mais bastidores no Jornal das Dez, da GloboNews.

Apesar de resistir inicialmente a renunciar ao mandato, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) acabou cedendo às pressões de seu partido, que se intensificaram nos últimos, mesmo depois de ele ser preso. O argumento dos colegas de legenda é de que a insistência dele poderia causar forte desgaste à imagem do PT e expor a própria bancada, que teria de votar sozinha, em votação aberta, pela não cassação do parlamentar condenado no processo do mensalão.

Segundo um petista ouvido pelo Blog, isso ainda causaria um reflexo eleitoral, justamente no momento em que o PT tem candidatos estratégicos em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Segundo o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), até esta quinta-feira (6) a família de João Paulo ainda trabalhava com o cenário de enfrentar o processo de cassação na Casa.

“O companheiro João Paulo abriu mão de seus interesses pessoais em nome do partido. Com esse gesto, só cresceu minha admiração por ele”, disse André Vargas ao Blog, por telefone.

Publicado às 21h46

Veja comentário no Jornal das Dez:

Veja bastidores no Jornal das Dez, da GloboNews:

Vice-presidente da Câmara, o deputado André Vargas (PT-PR) aproveitou a abertura do ano legislativo para fazer provocações ao presidente do STF, Joaquim Barbosa, que sentou-se a seu lado no Congresso. Durante a solenidade, o petista reproduziu o gesto dos companheiros condenados no momento da prisão; também posou para um “selfie”. Barbosa, relator da ação, ignorou o ato. Veja abaixo, nas imagens de Orlando Brito: