sex, 31/05/13
por Gerson Camarotti |
A candidatura do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo já começa a preocupar o Palácio do Planalto. Apesar da preferência do PT estadual pelo nome de Padilha, o temor no governo é que sua candidatura traga para o palanque de Dilma o debate sobre a saúde.
Avaliação interna é que o Ministério da Saúde tem desempenho sofrível e que a até o momento Padilha não consegui impor uma marca na área que tem a pior avaliação em pesquisas de opinião.
“Sem avançar na sua pasta, a única coisa que o Padilha conseguiu fazer foi ser uma espécie de xerife dos planos de saúde, uma atribuição que seria da agência reguladora”, observou um interlocutor da presidente Dilma.
Publicado às 13h23
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qui, 30/05/13
por Gerson Camarotti |
Apesar da forte crítica de integrantes da base aliada ao fraco desempenho da articulação política do Palácio do Planalto junto ao Congresso, o alvo oculto dos parlamentares governistas já tem nome e sobrenome: Dilma Rousseff.
Começa a ficar claro entre os partidos aliados que as ministras Ideli Salvati (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) têm um limite nas negociações com o Congresso Nacional. “Elas não fazem nada sem a autorização expressa da presidente Dilma”, reforçou um ministro petista.
Com isso, Ideli e Gleisi viram alvos das críticas dos partidos, já que os aliados não podem atacar diretamente a presidente Dilma. Mas o ex-presidente Lula tem recebido cada vez mais reclamações de lideranças aliadas, inclusive de petistas, sobre a dificuldade da própria Dilma em fazer política.
As dificuldades na votação de medidas provisórias nas últimas semanas são apenas a parte mais visível dessa difícil relação entre Planalto e o Congresso.
Veja os bastidores no Jornal das Dez:
Publicado às 13h09
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qua, 29/05/13
por Gerson Camarotti |
O Palácio do Planalto ficou assustado com o crescimento de 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre deste ano. A expectativa inicial é que o PIB ficasse em torno de 0,9%. Diante disso, a avaliação realista feita hoje no núcleo do governo é que o PIB deve crescer esse ano cerca de 2,5%. Um número bem abaixo das previsões iniciais de 3,5%. Para um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, isso deve ser levado em consideração pelo Banco Central durante todo ano para estabelecer a taxa de juros.
Publicado às 20h14
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qua, 29/05/13
por Gerson Camarotti |
O Palácio do Planalto decidiu jogar a toalha e admitir que o Senado não votaria duas medidas provisórias, inclusive a que reduz a tarifa de energia elétrica, para evitar capitalizar uma derrota. Imediatamente, o governo sinalizou que teria um “plano B” ao indicar que tem mecanismos para manter o desconto. Uma das saídas seria incluir o conteúdo dessas matérias em outra MP já em tramitação.
O governo também aliviou a pressão em cima do presidente do Senado, Renan Calheiros. No Planalto, a avaliação é que ele já havia sofrido forte desgaste na votação da MP dos Portos, quando derrubou todos os prazos para ajudar o governo. E que, por isso, ele ficou com um grande crédito.
Veja os bastidores no Jornal das Dez:
Publicado às 11h41
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ter, 28/05/13
por Gerson Camarotti |
No Palácio do Planalto, a avaliação é que o desempenho do presidente da Caixa, Jorge Hereda, foi sofrível na entrevista em que pediu desculpas ao tentar explicar o erro de datas. Só no sábado, o banco admitiu que liberou o pagamento do Bolsa Família na véspera dos boatos que motivaram milhares de saques dos benefícios.
Depois das explicações confusas da Caixa Econômica Federal, a ordem no núcleo do governo é ter cautela até a conclusão das investigações da Polícia Federal. Há onze dias, 900 mil pessoas correram aos caixas eletrônicos e sacaram 152 milhões de reais, movidas pelo boato que o Bolsa Família iria acabar.
Na ocasião, o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano, disse em entrevista ao Bom Dia Brasil, que a decisão de antecipar o pagamento foi tomada depois da confusão, para conter o tumulto. Veja os bastidores no Jornal das Dez:
Publicado às 11h50
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seg, 27/05/13
por Gerson Camarotti |
Em entrevista ao jornal O GLOBO publicada neste fim de semana, a presidente Dilma Rousseff foi categórica ao falar da aliança PT-PMDB para o seu palanque em 2014. Disse que é matéria vencida. Mas ao jornalista Jorge Bastos Moreno, Dilma deixou escapar uma preocupação: a disputa entre os dois partidos em alguns estados é o mais grave da aliança.
Sabe-se agora, que este foi um dos assuntos do café da manhã entre ela e o ex-presidente Lula, recentemente, no Palácio da Alvorada. De fato, é improvável traçar um cenário sem o PMDB no palanque pela reeleição de Dilma no próximo ano. Mas a essa altura do campeonato, a dúvida é saber qual será o nível de engajamento dos peemedebistas.
Nos últimos dias, dois fatos chamaram a atenção no Planalto sobre o comportamento do aliado. O primeiro foi a reunião no Palácio do Jaburu em que governadores peemedebistas ameaçaram não apoiar Dilma, caso o PT lance candidaturas em estados como o Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.
Outro fato que surpreendeu o Planalto foi a mobilização da bancada do PMDB da Câmara pela criação da CPI da Petrobras. Apesar do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, ter sinalizado que vai segurar a CPI, o episódio explicitou a insatisfação do partido com o governo. Depois de dois anos em silêncio, o PMDB decidiu apresentar a fatura. E o governo agora tenta achar uma equação para assegurar o partido por inteiro na disputa do próximo ano.
Publicada às 9h25
Veja comentário no Jornal das Dez:
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sex, 24/05/13
por Gerson Camarotti |
Ao decidir pelo constitucionalista Luís Roberto Barroso para ministro do Supremo, a presidente Dilma Rousseff procurou blindar o seu governo dos reflexos do julgamento do mensalão. Foi o perfil mais técnico e com maior aceitação dentro do STF entre os nomes analisados por por ela nos últimos meses. Havia o temor no Planalto de que Dilma fosse acusada de fazer uma escolha política para beneficiar os réus do mensalão. Por isso, tanta demora para a definição do nome para o STF. A presidente chegou a interromper o processo de escolha quando vazou o nome do tributarista Heleno Torres no início das consultas.
Publicado às 11h43
Veja os bastidores no Jornal das Dez:
Veja os bastidores no Jornal da Globo News:
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qui, 23/05/13
por Gerson Camarotti |
Escolhido por Dilma Rousseff para o Supremo Tribunal Federal, o advogado Luís Roberto Barroso disse que teve uma conversa “totalmente republicana” com a presidente antes de sua escolha.
“Nenhum pedido especial. Agora, vamos aguardar a submissão de meu nome ao Senado Federal”, disse, em entrevista exclusiva ao blog uma hora após o anúncio.
Veja no vídeo abaixo:
Publicado às 17h20
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qui, 23/05/13
por Gerson Camarotti |
O Palácio do Planalto já comunicou ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que enviará o nome do advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso para ministro do Supremo Tribunal Federal. Os dois principais padrinhos políticos de Barroso junto a Dilma foram o advogado Sigmaringa Seixas e o secretário-executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos.
Publicado às 15h52
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qui, 23/05/13
por Gerson Camarotti |
Surpreendido com a ação do PMDB que protocolou na Câmara o requerimento da CPI da Petrobras, o Palácio do Planalto decidiu pressionar o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, para evitar a instalar a comissão. Nas palavras de um integrante da articulação política do governo, essa CPI é uma tentativa de deixar o Planalto refém da base aliada.
Para o governo, há o dedo do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), no movimento para tentar criar essa CPI. Um interlocutor da presidente Dilma Rousseff chegou a responsabilizar indiretamente o governador Sérgio Cabral (RJ), por não ter controlado o seu afilhado político. “Se Cabral pensa que vai conseguir dessa forma o apoio para a candidatura de Pezão ao governo do Rio de Janeiro, está muito enganado”, ressaltou esse interlocutor.
Publicada às 8h45
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