sex, 30/11/12
por Gerson Camarotti |
Oficialmente, o ministro da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams, não participou da entrevista para na anunciar os vetos da lei de redistribuição dos royalties porque ficou no Palácio da Alvorada para redigir as medidas provisórias com a presidente Dilma Rousseff. Mas, de fato, ele foi aconselhado a não participar da entrevista. A própria Dilma avaliou que sua presença poderia desviar o foco da coletiva que ocorreu no Palácio do Planalto para na anunciar os vetos. Isso porque José Weber Holanda, que era adjunto de Adams, foi indiciado na operação Porto Seguro. No lugar do AGU, foi escalada para a entrevista a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O desempenho dela foi elogiado no Planalto. Tudo indica que ela passará a ter mais visibilidade a partir de agora.
Publicado às 21h42
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sex, 30/11/12
por Gerson Camarotti |
A operação Porto Seguro abriu um cenário de incertezas no Palácio do Planalto. A divulgação pela imprensa de detalhes da investigação da Polícia Federal tem causado constrangimentos ao núcleo do governo, principalmente as mensagens eletrônicas da ex-chefe do escritório da Presidência da República, em São Paulo, Rosemary Noronha, como as reveladas pelo Jornal Nacional.
Nas palavras de um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, “a PF é incontrolável”. Para o Planalto, não dá para responsabilizar exclusivamente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo desconhecimento das ações da Polícia Federal. A constatação interna é que há dezenas de facções dentro da Polícia Federal, o que impede um comando único do órgão.
Para amenizar críticas de petistas ao ministro da Justiça, um integrante do Planalto lembrou que, no governo Lula, também houve situações de desconforto.
E citou o episódio em que Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho de Lula, teve a casa vasculhada por agentes da PF e foi indiciado por “tráfico de influência”. Na ocasião, Márcio Thomaz Bastos era o ministro da Justiça, registrou essa fonte.
Publicada às 7h30
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qui, 29/11/12
por Gerson Camarotti |
Petistas que estiveram com o ex-presidente Lula recentemente já começam a especular um “plano B” para manter o governador Eduardo Campos (PSB-PE) no palanque da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Para evitar riscos, Campos seria o candidato à vice na chapa petista. Nesse balão de ensaio existe até uma compensação para o PMDB, com a saída de Michel Temer da vice, em 2014: o partido receberia o apoio do PT para lançar o deputado Gabriel Chalita ao governo de São Paulo. O difícil será convencer petistas, peemedebistas e o próprio Eduardo Campos.
Publicado às 14h48
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qui, 29/11/12
por Gerson Camarotti |
Veja bastidores da CPI do Cachoeira em reportagem do Jornal das Dez:
Publicada às 12h34
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qui, 29/11/12
por Gerson Camarotti |
Veja a entrevista do relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT), no Jornal das Dez:
Publicada às 12h28
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qui, 29/11/12
por Gerson Camarotti |
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, entrou na mira do comando petista. Integrantes da cúpula do partido não escondem o desconforto com Cardozo e criticam o ministro de não controlar a Polícia Federal. A cúpula do PT tem sido surpreendida com as operações da PF.
“A Polícia Federal não respeita nem mesmo o Palácio do Planalto. Isso ficou claro com a investigação do escritório da Presidência em São Paulo”, disparou um dirigente petista, numa referência a operação Porto Seguro. Entre os indiciados pela operação está Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo. As críticas já foram levadas ao Palácio do Planalto.
Publicada às 7h30
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qua, 28/11/12
por Gerson Camarotti |
A festa de aniversário do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) chamou atenção dos parlamentares, na noite de terça-feira. Na condição de candidato independente contra o peemedebista Henrique Eduardo Alves, Júlio Delgado tentou dar uma demonstração de força. Alves é o candidato que tem apoio do Palácio do Planalto.
Estavam na festa o senador tucano Aécio Neves, o líder do governo, o petista Arlindo Chináglia, parlamentares da bancada evangélica, além de Tiririca e Romário. Ninguém anunciou apoio à Delgado. Mas todos estimularam sua candidatura.
Além disso, a deputada Rose de Freitas(PMDB-ES), vice-presidente da Câmara, também circulava pelos salões da festa para anunciar sua decisão de disputar o comando da Casa contra o líder do seu partido.
Publicado às 20h27
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ter, 27/11/12
por Gerson Camarotti |
O Palácio do Planalto avalizou o acordo com setores da oposição para convidar os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams, para dar explicações sobre a operação Porto Seguro em comissões do Senado. Avaliação pragmática no governo é que a iniciativa esvazia temporariamente a pressão política no Congresso Nacional para a criação de uma CPI sobre o tema.
Ao mesmo tempo, a ordem no PT é barrar qualquer requerimento para convidar os indiciados na operação da Polícia Federal, principalmente de Rosemary Noronha, que ocupava a chefia do escritório da Presidência em São Paulo. O objetivo é evitar qualquer constrangimento ao ex-presidente Lula, já que Rose é uma pessoa de extrema confiança dele.
Enquanto o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), participou do acordo para autorizar o depoimento de ministros em comissões, na Câmara, o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), deixou claro que ninguém seria chamado. Veja as entrevistas ao Blog:
- Eduardo Braga fala sobre acordo para levar ministros ao Senado.
- Henrique Alves defende ação de Dilma após Operação Porto Seguro .
Publicado às 22h18
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ter, 27/11/12
por Gerson Camarotti |
Em conversa com o Blog, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, demonstrou surpresa com os fatos que motivaram a operação Porto Seguro, da Polícia Federal. O número dois na hierarquia da AGU é um dos indiciados e foi exonerado do cargo. “Não imaginei que isso pudesse estar acontecendo. Foi uma surpresa. Nunca passou pela minha cabeça essa situação. Já vivi situações difíceis, mas não nesse nível”, desabafou Adams.
A operação da PF indiciou 18 pessoas, inclusive José Weber de Holanda, que foi exonerado do cargo de adjunto do Advogado-Geral da União. O ministro disse que conversou com Weber depois do episódio. “Ele explicou que recebia demandas de diretores das agências que eram servidores de carreira”, contou Adams.
Os indiciados são suspeito de participar de um esquema de fraude em pareceres técnicos de órgãos públicos. De acordo com a PF, o grupo cooptava funcionários de segundo e terceiro escalões para obter pareceres fraudulentos, a fim de beneficiar interesses privados.
Weber foi afastado do cargo após determinação da presidente Dilma Rousseff. “A presidente recomendou apurar e afastar as pessoas indiciadas. Agora, o que me surpreende é o fato de acontecer isso com servidores de carreira”, disse Adams.
Publicada às 7h26
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seg, 26/11/12
por Gerson Camarotti |
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, prepara a adoção de medidas em razão da operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que levou ao indiciamento de 18 pessoas, dentre as quais a do subordinado José Weber de Holanda, o número dois na hierarquia da AGU, afastado do cargo após determinação da presidente Dilma Rousseff.
A Polícia Federal aponta o envolvimento dos indiciados em um esquema de corrupção, que consistia em fraudes de pareceres técnicos de órgãos públicos com o objetivo de favorecer empresas privadas.
As medidas preparadas por Adams são as seguintes:
- Suspensão imediata dos efeitos de parecer sob suspeita, favorável a uma empresa na área do porto de Santos;
- Operação “Pente Fino” – verificação de todos os procedimentos consultivos (pareceres) de Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e ANA (Agência Nacional de Águas), principalmente aqueles cujos temas estejam relacionados às áreas de atuação dos servidores presos ou intimados pela Justiça;
- Em 15 dias, um grupo de trabalho da AGU formulará novos procedimentos que regulem as demandas externas que a instituição recebe, inclusive de órgãos públicos;
- Afastamento do servidor José Weber de Holanda também das funções de suplente do Conselho Deliberativo do fundo da previdência complementar do funcionalismo, do Comitê Interinstitucional para Gestão do II Pacto de Estado por um Sistema de Justiça mais Acessível, Ágil e Efetivo e também da banca examinadora do concurso da AGU.
Publicado às 18h20
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