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Com o resultado das eleições municipais, o comando tucano decidiu fazer uma reavaliação de rumos. A ordem é renovar os quadros partidários. Isso já deve acontecer em abril do próximo ano, quando será escolhida a próxima Executiva Nacional tucana. “Vamos por no comando do partido uma nova geração”, avisa o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Essa estratégia foi definida numa visita feita ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, no início da semana. O senador mineiro também deu o novo tom do discurso que será adotado pelo ninho tucano. “O PT eternizado no poder não faz bem à democracia”, ressaltou Aécio.

Publicado às 21h06

Com o resultado das eleições, os parlamentares do PT passaram a fazer, de forma reservada, uma avaliação crítica do resultado da campanha. Todos reconhecem como acertada a conquista da prefeitura de São Paulo, considerada a “joia da coroa”. Mas, em detrimento disso, disse um senador petista, vários candidatos com potencial no restante do país foram sacrificados.

Há reclamação de abandono não só da direção nacional do PT, mas também da presidente Dilma Rousseff e até mesmo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este sentimento é comungado por vários parlamentares petistas que se sentiram abandonados nas eleições: ou pela falta de estrutura, ou pela falta de empenho do próprio Lula na articulação dos palanques locais. Situação bem diferente do que ocorreu na campanha de Fernando Haddad.

Publicada às 16h26

O deputado federal José Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoino, disse que  o ex-presidente do PT tem credenciais para assumir mandato na Câmara. Genoino foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal na ação do mensalão.

Num momento em que o partido saiu fortalecido com a vitória em São Paulo, as lideranças petistas passaram a defender o direito de José Genoino assumir o mandato de deputado federal. Ele é suplente do deputado Carlinhos Almeida, que vai deixar o mandato depois que foi eleito prefeito de São José dos Campos.

Veja o vídeo.

Publicada às 11h14

Com o resultado das urnas, integrantes da cúpula do PSDB já reconhecem erros importantes dos tucanos em várias cidades estratégicas. A renovação dos quadros deve ser a principal estratégia do partido, principalmente depois da derrota de José Serra, em São Paulo.

O maior arrependimento dos tucanos está em Curitiba. De forma reservada, alguns cardeais do partido já fazem uma espécie “mea culpa”, depois da vitória de Gustavo Fruet, pelo PDT. Isso porque ele era visto pela cúpula do partido como um dos principais nomes para renovação da legenda.

Mas os próprios tucanos reconhecem que o prefeito eleito teve pouco reconhecimento quando era filiado à sigla. Além de ter sido fritado pelo PSDB paranaense do governador Beto Richa, Fruet foi preterido para ocupar cargos de destaque na cúpula do partido, em Brasília. Ele chegou a ser indicado para ser o secretário-geral do PSDB. Mas houve veto ao seu nome, e o cargo passou a ser ocupado pelo deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG), aliado do senador Aécio Neves.

“Não conseguimos manter um dos nossos principais nomes no partido. Ele seria um grande representante da nova geração tucana. É preciso dar espaço para os novos talentos do partido”, observou um integrante do comando do PSDB.

Publicado às 7h43.

Veja análise feita na Central das Eleições, da Globo News:

Publicado às 16h48

Na reta final do segundo turno, o que se viu na rua foi um sentimento de desencantamento do eleitor com a política. Numa eleição nacionalizada, ao invés de propostas, a tônica das campanhas foi o ataque como estratégia para ganhar a disputa pela prefeitura.

Essa estratégia de desconstrução foi acentuada nos dois palanques: do petista Fernando Haddad e do tucano José Serra. O motivo de tantos ataques, não é por acaso. A conquista de São Paulo passou a ser fundamental para o PT e PSDB.  Em jogo, não apenas o comando da maior cidade do país. Mas a possibilidade de desequilibrar o jogo político para eleições futuras.

 Veja reportagem especial para o Jornal das Dez:

P.S.: Essa reportagem é resultado de uma parceria com a Globo News de São Paulo. Um trabalho de equipe que teve o envolvimento direto e intenso de Liliane Oliveira, na produção, Eliane Pereira e Toninho Asa, na edição, Maria Cândida que fez imagens preciosas, além da ajuda fundamental de Marcílio, nosso guia pelas ruas de Sampa. Fica o meu agradecimento para toda equipe e, em especial, para Maria José Sarno e Rosane Baptista, pela orientação e comando. Muito obrigado!

Publicado ás 23h04

Veja a análise do quadro eleitoral no segundo turno, nas principais capitais do país. Na Central das Eleições, da Globo News:

SÃO PAULO

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

SALVADOR

MANAUS

BELÉM

CAMPO GRANDE

SÃO LUÍS

Publicado às 22h45

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, avalia que a confirmação da vitória do pedetista Gustavo Fruet, em Curitiba, deve consolidar um novo grupo político no Paraná. Entre os partidos que integram essa aliança estão o PT e o PDT. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra Fruet com 60% das intenções de voto (considerados os votos válidos, que excluem brancos e nulos) e Ratinho Junior, do PSC, com 40%.

“Uma vitória do Gustavo Fruet fortalece um campo político no Paraná que começou a ser formado nas eleições de 2010. O que se viu é que, do primeiro para o segundo turno, o quadro virou totalmente em Curitiba” disse Gleisi, em conversa com o Blog.

A ministra palaciana é apontada pelos próprios petistas como o principal nome do partido para disputar o governo do Paraná em 2014. Inicialmente, o palanque com Fruet foi visto como uma estratégia ousada de Gleisi e do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. E chegou a ser questionado por integrantes do próprio PT.

Ainda no primeiro turno, a candidatura de Fruet foi alvo de ataques dos adversários. Principalmente pelo fato de ele ter sido um dos principais integrantes da CPI dos Correios, que apurou o escândalo do mensalão, em 2005. Filiado ao PSDB até recentemente, ele foi questionado sobre a contradição da aliança pouco tempo depois com o PT.

“Houve uma forte campanha de desconstrução do Fruet. Foi então que  a nossa campanha se reorganizou e fez uma contra-ofensiva. A dúvida era se haveria tempo para fazer essa virada. Mas quando isso aconteceu, o quadro ficou muito favorável”, revelou Gleisi.

Na etapa inicial da campanha, Fruet era o terceiro colocado nas pesquisas, mas foi o segundo mais votado no primeiro turno. O pedetista ultrapassou na reta final o prefeito Luciano Ducci, do PSB, que tinha o apoio do governador Beto Richa (PSDB-PR).

Agora, no segundo turno, a estratégia da campanha de Fruet foi a de destacar sua experiência, em relação a Ratinho Junior, que tem 31 anos.

“Curitiba é uma cidade mais conservadora, que valoriza a experiência. Por isso, destacamos mais a trajetória de Gustavo Fruet”, ressaltou Gleisi Hoffmann.

Publicado às 17h30

A escritora Lygia Fagundes Telles avalia que esse é um “momento pobre da literatura” no Brasil. Para ela, o principal fator dessa situação é a ausência de escolas. E o resultado disso, acrescenta a imortal da ABL,  é a ignorância e o analfabetismo de  parte da população. “É terrível”, desabafou. “Os dirigentes tem que apostar mais em crechees e escolas”, completou Lygia.

A conversa casual aconteceu esta semana na Academia Paulista de Letras. Eu estava em São Paulo para fazer uma reportagem sobre a eleição na cidade para o Jornal das Dez. Veja a conversa, que foi ao ar no Globo News Em Pauta:

Publicado às 15h23

Veja análise no programa Globo News em Pauta:

Publicado às 10h29.