Por g1 Petrolina


Serviços de neurocirurgia do Hospital Universitário voltam a funcionar em Petrolina

Serviços de neurocirurgia do Hospital Universitário voltam a funcionar em Petrolina

Após um longo período parado, os serviços de neurocirurgia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, voltaram a funcionar. A unidade de saúde alegou que fez várias tentativas de contratação de médicos por concurso público, mas não teve sucesso. O problema só foi resolvido com a contratação de uma empresa que está executando os serviços.

Hospital Universitário em Petrolina — Foto: Emerson Rocha / g1 Petrolina

O problema da falta de médicos neurocirurgiões no Hospital Universitário começou no final de 2022. Para funcionar adequadamente, a unidade precisaria de cerca de 20 profissionais. Mas, nos últimos meses, apenas três estavam trabalhando no local.

A quantidade insuficiente de profissionais fez com que a residência médica na especialidade de neurocirurgia deixasse de funcionar. Como resultado, pacientes que precisavam do serviço tinham que ser transferidos para outras cidades, como Recife e Salvador.

Devido o problema para a contratação de profissionais, o Hospital Universitário ficou sem o serviço de neurocirurgia por aproximadamente um ano e meio. Ao longo desse período, foram várias tentativas de contratação de médicos dessa especialidade por concurso público ou processo seletivo simplificado, mas o problema não foi resolvido. A última solução encontrada pelo hospital foi realizar uma licitação a fim de contratar uma empresa para prestar o serviço na área de neurocirurgia.

"Para neurocirurgiões, a agente foi incisivo, por várias vezes, em prover as vagas do HU Univasf nessas modalidades de contratação que são o habitual da empresa. Não havendo sucesso nessas contratações, uma outra modalidade que é o processo seletivo simplificado por tempo determinado, também não incorreu em sucesso. E aí, somente restada a última opção, era realmente fazer a contratação por meio de licitação, como se contratasse um serviço para ser colocado dentro do hospital e não o profissional em si. Então, a empresa contratada coloca os profissionais e atende o serviço que está previsto no termo descritivo do objeto da contratação, que é o serviço de nerurocirgia", explica o superintendente em exercício do HU-Univasf, Ricardo Lima.

Com o problema falta de profissionais resolvido por meio de licitação, o Hospital Universitário volta a realizar os procedimentos e atendimentos vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana.

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