Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) entram em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (28). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintesp-PB), a decisão foi tomada em uma assembleia na sexta-feira (22), mas a paralisação só começa nesta quinta-feira.
Segundo o presidente do Sintesp-PB da UFCG, Maelson Alves, a categoria reivindica reajuste salarial. "Entre as nossas reivindicações estão um reajuste linear salarial de 27,3%, reestruturação da carreira e melhores condições de trabalhos", afirmou.
Ainda conforme Maelson Alves, a categoria também está insatisfeita com algumas medidas tomadas pelo Governo Federal, como cortes no orçamento. Os técnico-administrativos também dizem que são contra o Projeto de Lei 4330 e as Medidas Provisórias 664 e 665.
A greve foi aprovada por unanimidade pelos servidores, segundo o Sintesp-PB da UFCG. Cerca de 1600 técnico-administrativos para as atividades nos campi de Campina Grande, Cuité, Sumé, Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras.
Professores da UFCG de Patos entram em greve
Os docentes da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) de Patos decidiram entrar em greve a partir desta quinta-feira (28), segundo a Associação dos Docentes da UFCG de Patos (Adufcg-Patos). Eles são os únicos professores da UFCG que entram em greve, já que os docentes dos outros campi não aderiram a paralisação.
A categoria reivindica, entre outras coisas, politica salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias, Índice linear de 27,3%, data-base em 1º de maio, paridade salarial entre ativos e aposentados, combate a toda forma de privatização, regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial