Os professores de Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (28), segundo informações da assessoria de imprensa da Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (AdufPB). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (27) após uma assembleia realizada no auditório da Reitoria, UFPB, em João Pessoa, onde estiveram presentes docentes dos campi de João Pessoa e Litoral Norte. Na ocasião foram contabilizados 277 votos a favor da greve, 215 contra e 6 abstenções.
De acordo com AdufPB, 2.650 professores vão paralisar suas atividades. A categoria reivindica, entre outras coisas, politica salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias, Índice linear de 27,3%, data-base em 1º de maio, paridade salarial entre ativos e aposentados, combate a toda forma de privatização, regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público, sem redução salarial. Com a greve, a Coordenação de Escolaridade da UFPB (Codesc) informou que 38 mil alunos da UFPB ficam sem ter aulas.
Na terça-feira, 26, duas assembleias de docentes foram realizadas nas subsecretarias da AdufPB, uma no campus de Bananeiras, no turno da manhã, e outra em Areia, à tarde. Na primeira, 31 votos foram favoráveis a greve, 12 contra e 3 abstenções. Em Areia, 38 a favor, 11 contra e nenhuma abstenção. No total, somando com os votos da última assembleia em João Pessoa, foram: 346 votos a favor, 239 contra e 9 abstenções.
A assessoria do sindicato dos docentes disse que a primeira assembleia sobre o andamento da greve será realizada no dia 10 de junho em João Pessoa, Areia e Bananeiras.
UFCG
Os professores da UFCG decidiram na última segunda-feira (25) não aderir à greve nacional por tempo indeterminado. Na instituição, deverá haver apenas paralisação das aulas na sexta-feira (29), quando haverá mobilização nacional convocada pelas Centrais Sindicais contra o projeto de lei das terceirizações e o ajuste fiscal.