Material apreendido em Curuá — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Na noite de domingo (15), uma operação da Polícia Militar resultou na desarticulação de um ponto de venda de entorpecentes no bairro Nova Esperança, no município de Curuá, oeste do Pará. A ação foi motivada por denúncias recebidas via telefone funcional, apontando atividades ilícitas na área conhecida como "Boca do Efraim".
Conforme informações da PM, durante as rondas no local indicado, a guarnição avistou dois suspeitos saindo do ponto denunciado. Durante a abordagem, foram encontradas com um deles três porções de substância análoga a skunk e R$ 140,00 em dinheiro trocado. Questionado pelos policiais, ele admitiu ter adquirido o material no local denunciado.
Os suspeitos foram identificados como Nailton da Costa Pereira e Alviane Picanço Lopes. Um deles, o Nailton, resistiu à abordagem, sendo necessário o uso de algemas para contê-lo.
A operação continuou com buscas no interior da residência apontada como ponto de venda de drogas. Dois indivíduos conseguiram fugir, enquanto outros cinco permaneceram no imóvel, incluindo dois menores de idade e três adultos identificados como Joel da Costa Freitas, Danielson dos Anjos Andrade e Lucas Silva dos Santos.
Durante a revista, os policiais encontraram uma sacola plástica escondida em um fundo falso de uma cadeira, contendo 5 gramas de substância análoga a skunk e uma porção de crack, além de R$ 225,40 em notas fracionadas.
Lucas Silva dos Santos assumiu ser o responsável pelos entorpecentes e pela comercialização. Também foram encontrados no local dois celulares, documentos pessoais, uma tesoura e carretéis de linha, objetos comumente utilizados na embalagem de drogas.
Durante a ação, Danielson e Lucas ofereceram resistência à prisão, sendo algemados para garantir a segurança da guarnição e dos próprios suspeitos.
O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar os dois menores envolvidos na ocorrência. Todos os suspeitos foram conduzidos à Unidade Integrada de Polícia Pro Paz (UIPP) de Curuá e apresentados ao investigador Júlio César para os procedimentos legais.