28/05/2015 10h03 - Atualizado em 28/05/2015 10h35

Portões fechados no primeiro dia de greve de servidores da UFPA

Portão principal e acesso pelo ginásio estão fechados.
Professores e servidores realizam ato na Estação de ônibus.

Do G1 PA

A mobilização de docentes, servidores técnico-administrativos e estudantes começou por volta de 8h, no portão da Estação de ônibus da universidade (Foto: Ascom/ Adufpa)Mobilização de docentes, servidores técnico-administrativos e estudantes no portão da Estação de ônibus da UFPA (Foto: Ascom/ Adufpa)

O primeiro dia de paralisação dos servidores federais, nesta quinta-feira (28), foi marcado por ato dos grevistas e portões de acesso fechados na Universidade Federal do Pará (UFPA), campus Guamá, em Belém. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (Sindtifest), o portão principal, na avenida Bernardo Sayão, e o portão próximo ao ginásio estão completamente fechados desde o começo da manhã.

O acesso ao campus ocorre pelos portões do terminal rodoviário, que está parcialmente fechado, e pelo portão do Hospital Bettina Ferro. Pelas duas vias está liberado o acesso a veículos.

A mobilização de docentes, servidores técnico-administrativos e estudantes começou por volta de 8h, no portão da Estação de ônibus da universidade. No local, as categorias realizam um ato público, com faixas e panfletos. 

“A greve foi o último recurso encontrado pela categoria. Tentamos dialogar, mas não temos qualquer perspectiva de reajuste salarial para os próximos anos. Por isso, a expectativa é que a greve comece com força nacionalmente, para forçar o governo federal a negociar”, afirmou a professora Fátima Moreira, da diretoria da Associação de Docentes da UFPA (Adufpa).

Segundo a Adufpa, às 11 horas, os professores irão instalar o Comando Local de Greve, na sede da Associação, nos Altos do Vadião. E, às 19 horas, os docentes reunirão com os alunos do período noturno da Escola de Aplicação.

O ingresso dos servidores da UFPA na greve nacional foi aprovado em assembleia na última segunda-feira (25).  Segundo o Sindtifes, a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) também aderiram ao movimento. A categoria pede reajuste de 27% e reestruturação da carreira, além de piso salarial de R$ 3.182.

Reivindicações
As reivindicações nacionais da categoria que são o reajuste linear de 27,3% (perdas salariais de 2012 a 2015), 30h sem redução de salários para todos os servidores federais, isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes, aprimoramento da Carreira com correção das distorções e fim do Funpresp e da Ebserh, entre outras.

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