14/07/2015 11h53 - Atualizado em 14/07/2015 11h53

Tornados podem atingir velocidade de até 400 km/h; entenda o fenômeno

Ventos no Paraná chegaram a 115 km/h e causaram estragos no estado.
Ao menos 35 cidades foram atingidas e mais de 20 pessoas ficaram feridas.

Do G1, em São Paulo

A Somar Meteorologia, o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) e o Sistema Tecnológico Simepar, este último que mantém parceria com o governo estadual do Paraná, confirmaram na manhã desta terça-feira (14) que um tornado foi responsável pela destruição que deixou mais de 20 pessoas feridas nesta segunda-feira (13) em cidades do sudoeste paranaense.

Um boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual, às 8h30, indica que o número de pessoas atingidas pela chuva em todo o estado passa de 12 mil em 35 municípios do estado.

Esse fenômeno natural é considerado como o que mais tem capacidade de destruição local, segundo os cientistas.

Um tornado é uma coluna de ar que gira em redemoinho em uma velocidade que pode ultrapassar os 400 km/h. A escala de classificação dos ventos começa em 65 km/h e chega a mais de 500 km/h. O F0 é o mais fraco e o F5 é considerado o mais forte.

Os cientistas ainda não conseguiram desvendar todos os mistérios por trás dos tornados, mas conhecem algumas das condições necessárias para que eles se formem. A principal delas é a presença de nuvens muito carregadas, o que ocorre quando essas massas de ar se encontram.

Essas nuvens – chamadas de cumulonimbus – puxam ar de áreas mais baixas, como as planícies. Dentro delas, o ar circula muito, adquire grande velocidade e forma colunas de ar. Quando essa coluna desce até o solo, forma um tornado.

Este ano, cidades de Santa Catarina como Xanxere e Ponte Serrada foram atingidas por este fenômeno. Outras regiões do país, como o Centro-Oeste, também já registraram episódios semelhantes.

As informações do infográfico abaixo foram obtidas junto à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês).

Infográfico explica diferença entre o tornado e um ciclone (Foto: G1)

 

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