Suspeito de roubo é detido no Rock in Rio — Foto: Henrique Coelho/G1
Durante os sete dias de Rock in Rio, o Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) registrou 81 casos de práticas ilegais e realizou 67 audiências, informou o tribunal nesta segunda-feira (25). Desses casos, 24 foram de cambismo (crime contra a economia popular), o delito com o maior registro no festival. O último dia do evento, no domingo (24), teve o maior número de audiências: 15.
Foram registrados 22 casos de pirataria e nove de desacato. Cinco casos de furto e cinco de estelionato também foram anotados. O plantão do TJRJ também resolveu quatro casos de lesão corporal, três de posse de drogas e três por briga. Uma pessoa foi retida por conduzir aeronave sem possuir licença - o balanço divulgado pelo Tribunal de Justiça não especificava se tratava-se de um drone. Importunação ao pudor, provocação de tumulto, suborno, resistência, auto de acusação penal tiveram um caso cada.
Em 19 oportunidades as ocorrências foram convertidas em transações penais, quando o infrator cumpre medidas alternativas como forma de evitar um processo criminal. Outros 25 casos foram arquivados. Oito pessoas foram presas em flagrante, e sete tiveram a prisão convertida em preventiva. Foram oferecidas sete denúncias, cinco medidas liminares foram concedidas e um mandado de busca e apreensão expedido. Foram realizadas seis audiências de custódia, que foram inauguradas na última edição do festival, em 2015.