Guerra na Ucrânia

Por g1


Soldado ucraniano usa um lançador de granadas na direção de Avdiivka, na linha de frente em Donbas — Foto: Getty Images/Via BBC

A Rússia tomou 196,1 km² do território ucraniano entre os dias 20 a 27 de outubro, marcando o avanço semanal mais rápido das forças russas neste ano, segundo o grupo de mídia russo Agentstvo, que analisou mapas de fontes abertas ucranianas, informou a agência Reuters.

A guerra que já dura dois anos e meio está entrando na fase que os oficiais russos dizem ser a mais perigosa, à medida que as forças russas avançam e o Ocidente pondera sobre como o conflito irá terminar, conforme a agência.

As forças russas, que o presidente Vladimir Putin ordenou a entrarem na Ucrânia em fevereiro de 2022, avançaram em setembro na sua taxa mais rápida desde março de 2022, de acordo com dados de fontes abertas, apesar de a Ucrânia ter tomado uma parte da região russa de Kursk.

"O exército russo não teve um avanço semanal tão rápido desde pelo menos o início deste ano," disse o Agentstvo, que é considerado pela Rússia um "agente estrangeiro", em seu canal no Telegram.

O veículo de informação afirmou ter utilizado dados brutos dos analistas de inteligência de fontes abertas da Ucrânia para chegar a essa conclusão.

Entre os territórios tomados na semana passada, o exército russo avançou 95 km² perto da cidade de Vuhledar e 63 km² perto da cidade de Pokrovsk. Ambas estão na região de Donbas, no leste da Ucrânia.

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O Agentstvo afirmou que as defesas ucranianas em Donbas foram enfraquecidas pela decisão de Kiev de enviar tropas para a região de Kursk da Rússia, já que os russos não transferiram tropas do Donbas para Kursk.

O avanço das forças de Moscou, que controlam pouco menos de um quinto da Ucrânia, destacou a vasta superioridade numérica da Rússia em homens e material, enquanto a Ucrânia pede mais armas aos aliados ocidentais, informou a agência.

A Rússia controla a Crimeia, que anexou da Ucrânia em 2014, cerca de 80% do Donbas — uma zona de carvão e aço composta pelas regiões de Donetsk e Luhansk — e mais de 70% das regiões de Zaporizhzhia e Kherson.

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