13/03/2013 17h57 - Atualizado em 14/03/2013 07h24

Missa de Inauguração do pontificado de Francisco será em 19 de março

Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito Papa nesta quarta.
Ele telefonou para o Papa Emérito Bento XVI e deve encontrá-lo.

Juliana CardilliDo G1, no Vaticano

O Vaticano informou que a missa de Inauguração do pontificado do Papa Francisco vai ser na próxima terça-feira, 19 de março, às 9h30 locais (5h30 de Brasília).

No domingo (17), ele já vai presidir a cerimônia do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito novo Papa nesta quarta (13), pelo Colégio Cardinalício, após cinco votações secretas no conclave.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, também disse em entrevista que Francisco telefonou para o seu predecessor, o Papa Emérito Bento XVI, pouco depois de sua eleição, acrescentando que ele o visitaria em breve.

A missa inaugural de um Papa geralmente é acompanhada por chefes de Estado e de governo.

Antes disso, na quinta-feira (14), às 17h locais (13h de Brasília), ele tem um encontro com os cardeais eleitores na Capela Sistina.

No dia seguinte, no mesmo horário, ele tem um encontro com todos os cardeais, inclusive os que não participaram do conclave.

No sábado, o Papa Francisco tem seu primeiro encontro com jornalistas, às 11h locais (7h de Brasília).

'Coragem'
Os cardeais, ao elegerem nesta quarta pela primeira vez um Papa não-europeu desde o sírio Gregório III no século 8º, "tiveram a coragem de cruzar o Oceano e de estender a perspectiva da Igreja", disse porta-voz, que é jesuíta como o novo Papa.

O padre Lombardi saudou também "o testemunho de grande simplicidade" e "a aceitação de um serviço a ser prestado" à Igreja que o novo Papa manifestou em sua primeira declaração aos fiéis.

"Ele fez um belo gesto ao pedir sua bênção e ao se curvar" diante deles, antes de conceder sua própria bênção Urbi et Orbi, disse.

Essa atitude de simplicidade é feita "seguindo Bento XVI", acrescentou, ressaltando que Francisco I deixou de lado o discurso preparado em latim para esta ocasião.

Ao escolher o cardeal argentino, os cardeais mostraram que não privilegiaram alguém que busca "poder e autoridade", mas "um Papa que quer servir", disse o padre Lombardi.

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