Moradores da ilha de Barbuda afetados pela passagem do furacão Irma são vistos em foto de quinta-feira (7) — Foto: Antigua & Barbuda Broadcasting Services/AFP
O governo da Venezuela enviou nesta quinta-feira (7) ajuda humanitária, utensílios e medicamentos a Antígua e Barbuda depois que estas ilhas das Pequenas Antilhas do Caribe foram afetadas pela passagem do furacão Irma, informou o ministro de Relações Exteriores venezuelano Jorge Arreaza.
"Especialistas para o resgate, para apoiar nossos amigos, principalmente de Barbuda, que é uma ilha pequena com pouca população, mas que foi devastada", detalhou o chanceler no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Caracas, à emissora estatal "VTV".
Arreaza indicou ainda que dois aviões venezuelanos prestarão apoio e irão buscar material de ajuda a outros países.
O chanceler estava acompanhado pelo ministro de Interior e Justiça venezuelano, Néstor Reverol, que acrescentou que a nação petroleira enviará 34 especialistas de Defesa Civil, "com equipes de especialidades múltiplas", e cada equipe conta com os seus respectivos médicos e paramédicos.
"Estamos enviando dez toneladas com utensílios, com água mineral, colchonetes, medicamentos, cobertores, material descartável, e tudo o que tem a ver com o atendimento primário de emergência", disse.
Imagem de satélite mostra o furacão Irma, o furacão Jose (direita) e o furacão Katia (esquerda) no Oceano Atlântico — Foto: NOAA/Handout via Reuters
Além disso, indicou que o embaixador de Antígua e Barbuda na Venezuela também viajará para sua terra natal nesse voo.
Reverol declarou ainda que as autoridades venezuelanas estão monitorando as chuvas no próprio país, onde já houve algumas inundações, ainda sem um registro preciso de danos materiais.
Após a passagem do furacão "Irma" pelas Pequenas Antilhas há oito mortos em Saint Martin e danos devastadores que alcançam US$ 100 milhões em Barbuda, segundo um balanço até agora provisório, uma vez que a informação chega a conta-gotas das ilhas devido à destruição.
O primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne, informou que a situação em Barbuda é devastadora, com 90% das construções destruídas.