Uma mulher se ajoelha em frente aos escombros de sua casa, destruída pela passagem do furacão Maria por Catano, em Porto Rico, na quinta-feira (21) — Foto: Reuters/Alvin Baez
O furacão Maria, de categoria 3, se afasta cada vez mais das Bahamas e de áreas povoadas, após sua passagem devastadora nesta semana por ilhas do Caribe e por Porto Rico, informou nesta sexta-feira (22) o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.
O ciclone mantém ventos máximos constantes de 205 quilômetros por hora e ainda gera ventos com força de tempestade tropical e chuvas torrenciais em Turks e Caicos e no sudeste das Bahamas, onde nesta sexta seus efeitos efeitos foram sentidos.
Segundo o boletim das 19 horas (horário de Brasília) do NHC, o furacão se encontra 480 quilômetros ao leste das Bahamas Central e 600 quilômetros ao leste-sudeste de Nassau (Bahamas), e se desloca a 15 quilômetros por hora com rumo norte-noroeste.
Após impactar nos últimos dias nas Pequenas Antilhas, em Porto Rico e na República Dominicana, onde provocou inundações e cortes de energia, os meteorologistas do NHC estimam que Maria se debilitará nas próximas 48 horas e que fará um giro para o norte no final de semana, afastando-se mais de áreas habitadas.
Os ventos com força de furacão se estendem do centro do ciclone a até 95 quilômetros e os ventos de tempestade tropical são sentidos a até 260 quilômetros, indicou o NHC.
Casas destruídas pela passagem do furacão Maria são vistas em Yabucoa, Porto Rico, na sexta-feira (22) — Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins
Em Porto Rico, a passagem do furacão matou pelo menos 12 pessoas, segundo dados divulgados pelo secretário do Departamento de Segurança Pública, Héctor M. Pesquera, ainda que meios de comunicação locais indiquem que cifra é duas vezes maior.
Em Dominica, 15 pessoas morreram em decorrência dos efeitos de Maria no início desta semana.
No total, os números preliminares apontam pelo menos 32 pessoas mortas em todo o Caribe, mas essa cifra deve aumentar nas próximas horas.
Por outro lado, o ciclone Lee, que se dissipou no início desta semana, voltou a se formar esta tarde no meio do Atlântico com ventos máximos de 55 km/h, sem que represente ameaça para áreas costeiras, segundo o NHC.
A depressão tropical está 1.515 quilômetros ao leste de Bermuda e se desloca para o norte a uma velocidade de translação de 11 km/h.
Como se forma um furacão — Foto: Arte G1