Por Redação g1


Navio de carga russo afunda no mar Mediterrâneo

Navio de carga russo afunda no mar Mediterrâneo

Um navio de carga russo chamado afundou nesta terça-feira (24) no mar Mediterrâneo por conta de uma explosão no interior da embarcação, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

O cargueiro afundou após um foco de incêndio em sua sala de máquinas, que provocou a explosão. Imagens feitas por tripulates de outra embarcação que passava perto registraram o momento em que o barco russo afunda (veja vídeo acima).

O navio, construído em 2009, era controlado pela Oboronlogistika, uma empresa que faz parte das operações de construção militar do Ministério da Defesa da Rússia.

A embarcação estava a caminho do porto de Vladivostok, no extremo leste da Rússia, com dois guindastes portuários gigantes amarrados ao convés.

O centro de crise do Ministério das Relações Exteriores disse em um comunicado que 14 dos 16 tripulantes do navio foram resgatados e levados para a Espanha, mas que dois ainda estavam desaparecidos. Não foi dito o que causou a explosão na sala de máquinas.

A embaixada da Rússia na Espanha foi citada pela agência de notícias estatal RIA dizendo que estava investigando as circunstâncias do naufrágio e estava em contato com as autoridades na Espanha.

Oboronlogistika e SK-Yug, uma empresa listada pela LSEG como parte do grupo e proprietária e operadora direta do navio, se recusaram a comentar sobre o naufrágio. Ambas as entidades foram colocadas sob sanções pelos Estados Unidos em 2022 por seus laços com os militares da Rússia, assim como o próprio Ursa Major.

O Serviço de Resgate Marítimo da Espanha disse que recebeu um sinal de socorro do Ursa Major na segunda-feira quando ele estava localizado a cerca de 57 milhas da costa de Almeira.

Ele disse que contatou um navio próximo que relatou más condições climáticas, um bote salva-vidas na água e disse que o Ursa Major estava inclinado para o lado de estibordo.

Duas embarcações e um helicóptero foram enviados ao local e os 14 tripulantes sobreviventes levados para o porto espanhol de Cartagena.

Um navio de guerra russo chegou mais tarde ao local, disse, e assumiu o comando das operações de resgate.

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