Por Redação g1


Edmundo González — Foto: REUTERS/Juan Medina

Em entrevista ao jornal "El País", González não revelou como nem quando retornará, mas ainda afirmou que a líder da oposição, María Corina Machado, que segue buscando apoio de outros países para confrontar Maduro, seria sua vice-presidente.

Questionado sobre as ameaças de ser preso caso volte ao país e se está preparado para enfrentá-las, o venezuelano afirmou:

"Acredito que não será assim. Estou mentalmente preparado para o retorno à Venezuela".

Em relação ao reconhecimento que recebeu do Parlamento Europeu, que o declarou como presidente eleito legítimo da Venezuela, González disse:

"Não considero isso um reconhecimento pessoal. É claro que é mais do que bem-vindo, mas vejo como um apoio a uma Venezuela que, durante muitos anos, foi um farol na América Latina, uma luz onde brilhavam os direitos humanos, as liberdades, a separação de poderes e todas as variáveis ​​que fazem parte de uma democracia vibrante".

González ainda contou que representantes em Washington estão em contato com a equipe de transição de Donald Trump, que assume a Presidência dos Estados Unidos no dia 20 de janeiro.

"Espero de Trump pleno reconhecimento da minha eleição como presidente da Venezuela e manutenção das relações cordiais como mantivemos no passado, com consensos e diferenças. De agora em diante acho que há mais coincidências do que desentendimentos", declarou.

LEIA TAMBÉM:

Veja também

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!