Por g1


Ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, demitido nesta quarta-feira (6). — Foto: AP Photo/Markus Schreiber

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, demitiu, nesta quarta-feira (6), o ministro das Finanças do país, Christian Lindner.

A mudança pode minar a coalizão de três partidos no poder. Isso porque o acordo depende do partido pró-negócios de Lidner.

Scholz anunciou a mudança em uma entrevista coletiva após semanas de disputas entre os parceiros da coalizão sobre maneiras de impulsionar a economia do país.

De acordo com o chanceler, o então ministro "não demonstrou disposição para implementar qualquer uma das nossas propostas".

"Isso foi necessário para evitar danos ao nosso país. Precisamos de um governo eficaz que tenha força para tomar as decisões necessárias para o nosso país", disse Scholz.

Foto de arquivo mostra o chanceler alemão Olaf Scholz em 25 de outubro de 2023 — Foto: Markus Schreiber/AP

Ele também acusou Lindner de não servir ao bem comum, mas seus próprios interesses e partido.

Após a demissão, Lindner afirmou que as propostas do partido para renovar a economia "nem foram aceitas como base para discussões pelos parceiros".

Christian Lindner, dos Democratas Livres pró-negócios, rejeitou aumentos de impostos ou mudanças nos limites estritos autoimpostos da Alemanha para aumentar a dívida.

Os Social-democratas, de Scholz, e os Verdes ambientais, que também fazem parte da coalizão, querem ver um investimento estatal massivo e rejeitaram as propostas dos Democratas Livres de cortar programas de bem-estar.

Ainda não está claro se os Democratas Livres devem deixar a coalizão do governo em reação.

A economia da Alemanha deve encolher em 2024 pelo segundo ano consecutivo, ou na melhor das hipóteses, estagnar.

O resultado previsto é consequência dos choques externos e problemas internos, incluindo burocracia e escassez de mão de obra qualificada.

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