Por g1


Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Chiina, Xi Jinping, conversam durante reunião bilateral em Pequim, na China, em 4 de fevereiro de 2022 — Foto: Alexei Druzhinin/Sputnik/Pool via AP

A China se posiciona contra todas as sanções "unilaterais e ilegais" à Rússia, disse o Ministério de Relações Exteriores do país nesta sexta-feira (25).

O porta-voz do governo chinês reconhece a soberania da Ucrânia. No entanto, os chineses não classificaram o ataque russo à Ucrânia como uma invasão.

O governo chinês acredita que as sanções impostas à Rússia não são uma forma efetiva de resolver a disputa. E reforça que essas medidas podem criar problemas ainda maiores para os países.

O Ministério das Relações Exteriores chinês rebateu críticas de Austrália e EUA por não condenar o ataque e afirma que o país vai manter comércio e cooperação normais com a Rússia, "baseados no mútuo respeito e benefício".

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Taiwan apoia sanções do 'mundo democrático'

A crise ucraniana é observada de perto pelo governo de Taiwan, que promete se juntar aos "países democráticos" nas sanções à Rússia. "Condenamos duramente tal ato de invasão e nos uniremos aos países democráticos para impor sanções conjuntamente", disse o primeiro-ministro de Taiwan, Su Tseng-chang a repórteres em Taipei.

Território que a China reivindica como parte de seu próprio, o governo de Taiwan alertou que nove aeronaves chinesas entraram em seu espaço aéreo na última quinta-feira (24). A ação chinesa não é incomum e tem se intensificado nos últimos dois anos.

O Ministério das Relações Exteriores disse em um comunicado que a ilha, que é fundamental para a cadeia global de fornecimento de semicondutores, "coordenará com os Estados Unidos e outros países as medidas apropriadas para libertar a Ucrânia dos horrores da guerra".

A ilha autônoma de Taiwan pode ser uma região chave para as sanções econômicas à Rússia, já que abriga a maior fabricante de chips terceirizada do mundo, a TSMC.

Imagens mostram prédio em chamas na capital da Ucrânia

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