"Fiquei sabendo com tristeza que houve vítimas durante os protestos que eclodiram nos últimos dias no Cazaquistão", disse o papa a centenas de pessoas na Praça de São Pedro.

“Rezo por eles e por suas famílias e espero que a harmonia social seja restaurada o mais rápido possível por meio da busca do diálogo, da justiça e do bem comum”, disse.

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As autoridades do Cazaquistão disseram neste domingo (9) que estabilizaram a situação em todo o país após o surto de violência mais mortal em 30 anos de independência, e as tropas de uma aliança militar liderada pela Rússia estavam protegendo "instalações estratégicas".

A agência de notícias russa Sputnik informou, citando o Ministério da Saúde do Cazaquistão, que um total de 164 pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas no Cazaquistão na semana passada.

As manifestações começaram há uma semana contra o aumento do preço do combustível antes de explodir em um protesto mais amplo contra o governo.

O Ministério do Interior disse que mais de 4.400 pessoas foram detidas desde o início dos protestos. O presidente Kassym Jomart Tokayev anunciou que um dia nacional de luto aconteceria na segunda-feira (10) para homenagear os mortos nos protestos.

Tokayev chegou a ordenar que suas tropas atirassem para matar para pôr fim ao que ele chamou de ataques de bandidos e terroristas.