Os Estados Unidos pediram nesta terça-feira (25) a libertação do ex-presidente das ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed, democraticamente eleito em 2008, obrigado a renunciar quatro anos depois e condenado em março com base em uma lei "antiterrorista".
O destino de Nasheed, um militante ecologista que se tornou chefe de Estado, comove a comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas.
O Departamento de Estado se declarou nesta terça-feira "irritado" pelo transporte do ex-presidente para uma prisão na madrugada entre domingo e segunda-feira, um mês depois de que sua condenação de 13 anos de prisão ter sido reduzida para uma de prisão domiciliar.
O porta-voz da diplomacia americana, John Kirby, denunciou a legitimidade de "um processo que foi conduzido de uma maneira contrária à legislação das Maldivas e a suas obrigações internacionais".
Kirby pediu novamente ao governo deste arquipélago do oceano Índico que "liberte Nasheed, ponha fim aos processos políticos e que tome medidas de modo a restabelecer a confiança em seu compromisso com a democracia e o Estado de direito".