Conforme o delegado Felipe Rossato, "a mãe protege ele [suspeito]". "A mãe não acredita que ele tenha abusado da filha porque ela diz que ele é muito carinhoso com a menina. Ela fala que foi abusada quando criança por pessoas que não eram carinhosa com ela".

De acordo com a Polícia Civil, o homem começou a ser investigado no início de 2019, depois que uma pessoa denunciou que ele havia beijado a enteada, à época com 12 anos. A mãe dela também teria visto a cena, porém não levou o caso ao conhecimento da polícia, depois se separou dele, mas voltou um tempo depois.

O homem foi indiciado por estupro de vulnerável e proibido pela Justiça de se aproximar da enteada. No final de julho, a Polícia Civil recebeu denúncia de que ele havia descumprido a ordem judicial, estando a adolescente morando com ele e a mãe.

Policiais foram ao local e encontraram a garota escondida no guarda-roupas do quarto do casal, após a mãe ter afirmado que a filha não estava ali. Segundo a polícia, a mulher de 40 anos e o suspeito esconderam a adolescente para não que não fosse caracterizado o descumprimento judicial e assim evitasse a prisão.

O suspeito nega que tenha abusado da menina. Mas, testemunhas e a própria adolescente confirmam que ela foi beijada pelo padrasto. A garota teria até dito a outras pessoas que o marido da mãe a "atormentava há muito tempo". "Há relatos de que ele mostrava vídeos pornográficos para ela e para o irmão".