28/05/2015 15h44 - Atualizado em 28/05/2015 17h23

Servidores da UFMG e do Cefet-MG entram em greve nesta quinta-feira

Segundo sindicato, servidores da UFVJM também aderiram à paralisação.
Serviços como biblioteca, laboratório, e administrativo param na segunda.

Do G1 MG

Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); durante o regime, redutos de resistência se formaram. (Foto: Flávia Cristini/ G1)Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais,
em Belo Horizonte. (Foto: Flávia Cristini/G1)

Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) decidiram nesta quinta-feira (28) entrar em greve. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), a decisão foi aprovada em uma assembleia nesta manhã.

O sindicato informou que serviços como biblioteca, laboratório, administrativo param suas atividades a partir da próxima segunda-feira (1º). Os trabalhadores terceirizados continuam trabalhando normalmente, conforme o Sindifes.

De acordo com a entidade, os funcionários técnico-administrativos da UFMG que trabalham no Hospital das Clínicas também paralisam os serviços. Uma nova assembleia deve ser realizada na terça-feira (2).

O Sindifes não soube informar o número de servidores que aderiram à greve. Conforme o órgão, somente na Universidade Federal de Minas Gerais trabalham cerca de 5 mil funcionários técnico-administrativos.

Na UFVJM são mais de 500 servidores técnico-administrativos que trabalham nos quatro campi da instituição. Já no Cefet-MG são cerca de 700 funcionários no setor. 

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de Ouro Preto (Assufop) informou que a categoria decidiu na tarde desta quinta-feira (28) pela paralisação. A greve irá começar nesta segunda-feira. A Ufop conta hoje com 847 funcionários no corpo técnico-administrativo.

A categoria reivindica reajuste de 27,3% no salário, além de aumento dos benefícios de alimentação, transporte e plano de saúde. Os trabalhadores pedem ainda o reposicionamento dos aposentados.

Professores não aderem à greve
A Associação dos Professores Universitários de Belo Horizonte (APU-BH) informou que os professores da UFMG não aderiram à greve, já que não fazem parte do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que convocou a greve.

Já o Sindicato dos Docentes do Cefet-MG (SindCefet-MG) informou que os nove campi da instituição em Minas Gerais aprovaram o indicativo de greve, mas não há data para início da paralisação. O Cefet-MG informou que, atualmente, o quadro da instituição é formado por cerca de mil docentes. O centro de educação tecnológica não se posicionou sobre a paralisação de parte dos funcionários.

Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Ouro Preto (Adufop), o indicativo de greve será votado no dia 9 de junho. Segundo a Ufop, a universidade conta com 941 docentes, dos quais 104 são professores substitutos.

A reitoria da UFVJM informou que não vai se pronunciar sobre o assunto, mas tomará providências caso haja problemas no atendimento aos alunos. O sindicato que representa os professores da universidade informou que não há paralisação.

O G1 entrou em contato com a assessoria da UFMG, e aguarda um posicionamento.

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