O goleiro Bruno Fernandes de Souza e outros quatro réus começam a ser julgados por júri popular, a partir desta segunda-feira (19), pelo cárcere privado e morte da ex-amante do jogador, Eliza Samudio, de 25 anos, em crime ocorrido em 2010.
(A partir de segunda, dia 19, acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do caso Eliza Samudio, com equipe de jornalistas trazendo as últimas informações, em tempo real, de dentro e de fora do Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Conheça os réus, entenda o júri popular, relembre os momentos marcantes e acesse reportagens, fotos e infográfico sobre o crime envolvendo o goleiro Bruno.)
Sete jurados decidirão o destino dos réus no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), no júri presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. A previsão é que o julgamento dure pelo menos duas semanas.
Veja a seguir quem são as testemunhas arroladas por acusação e defesa. Alguns serão ouvidos apenas como informantes:
Jaílson Alves De Oliveira – detento, diz ter ouvido uma confissão de Marcos Aparecido dos Santos, Bola;
Cleiton Gonçalves - ex-motorista do goleiro Bruno
João Batista - testemunha da oitiva de Cleiton à polícia
Ana Maria dos Santos - delegada que ouviu o então adolescente Jorge Lisboa Rosa, que delatou Bruno
Renata Garcia da Costa - assistente técnico-jurídico do sistema socioeducativo de Minas Gerais, que acompanhou a primeira oitiva feita pela polícia com Jorge
Bruno Fernandes de Souza
Ruy Pimenta, advogado do Bruno, informou que não irá divulgar o nome das testemunhas arroladas. Mas ele disse que serão apenas testemunhas "de referência", amigos e conhecidos que irão falar sobre o caráter de Bruno
Luiz Henrique Ferreira Romão, Macarrão
Edson Moreira – delegado do caso (informante)
Julio Wilke - delegado (informante)
Cristina Coelli - delegada titular da Delegacia Especializada na Localização de Pessoas Desaparecidas
Gilda Maria Alves - ex-caseira do sitio do goleiro
José Roberto Machado - ex-caseiro do sítio do goleiro Bruno
Marcos Vinicius Clarindo Borges - amigo de infância de Macarrão
Sônia de Fátima - mãe de Eliza
Marcos Aparecido dos Santos, Bola
Com o início do júri popular, Bola teve o julgamento desmembrado nesta segunda-feira (19), depois que a equipe de advogados de defesa deixou o plenário. Ele vai ser julgado em outra data. Antes de o júri ter início, a defesa havia divulgado os nomes das testemunhas arroladas:
Edson Moreira – delegado do caso (informante)
José Cleves - jornalista, que foi inocentado da morte da mulher em todas as instâncias. Antes, foi indiciado por Edson Moreira, mesmo delegado do caso Eliza Samudio, que o acusou de ter matado a mulher. Cleves não foi localizado pela Justiça e, em entrevista ao G1, disse que "não iria depor e que em nada contribuiria para o esclarecimento do caso Bruno". Ele foi informado por seu advogado, Marcelo Leonardo, que uma testemunha só é obrigada a depor se for intimada e se residir na mesma comarca (Contagem) – "o que não é o meu caso; portanto, a possibilidade de eu comparecer ao júri é zero", disse o jornalista. Ainda não há outra testemunha arrolada para substituir Cleves
Diego - filho de Marcos Aparecido
George Sanguinetti - perito
Rapaz responsável pelo time de futebol em que Diego jogava
Renato Patrício - corregedor de Polícia Civil
Fernanda Gomes de Castro
Tiago Santos da Silva - morador de Ribeirão das Neves que afirmou em depoimento que Eliza estava no campo de futebol para ver jogo do 100%, time de Bruno
Rogério Pereira Fernandes - morador de Ribeirão das Neves que afirmou em depoimento que Eliza estava no campo de futebol para ver jogo do 100%, time de Bruno
Cleiton da Silva Gonçalves - ex-motorista de Bruno, esteve no sítio do goleiro
Alessandro Pereira de Melo - morador de Ribeirão que esteve no campo ou no bar para onde o grupo foi naqueles dias
Alonso José Campos - porteiro do condomínio do sítio em Esmeraldas (MG), onde Eliza estaria em cárcere privado
Flávio Caetano de Araújo - que tinha sido indiciado, mas foi inocentado (informante)
Dayanne Rodrigues do Carmo Souza
Com o início do júri popular, Dayanne teve o julgamento desmembrado nesta terça-feira (20). Uma nova data será marcada. Antes de o júri ter início, o advogado Francisco Simim havia dito que manteria as testemunhas em sigilo