19/11/2012 06h32 - Atualizado em 20/11/2012 17h50

Saiba quem são as testemunhas do júri popular do caso Eliza Samudio

Bruno e mais 4 réus vão a júri popular por morte de ex-amante de goleiro.
Segundo a polícia, crime ocorreu em 2010, mas corpo nunca foi encontrado.

Do G1 MG

O goleiro Bruno Fernandes de Souza e outros quatro réus começam a ser julgados por júri popular, a partir desta segunda-feira (19), pelo cárcere privado e morte da ex-amante do jogador, Eliza Samudio, de 25 anos, em crime ocorrido em 2010.

(A partir de segunda, dia 19, acompanhe no G1 a cobertura completa do julgamento do caso Eliza Samudio, com equipe de jornalistas trazendo as últimas informações, em tempo real, de dentro e de fora do Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Conheça os réus, entenda o júri popular, relembre os momentos marcantes e acesse reportagens, fotos e infográfico sobre o crime envolvendo o goleiro Bruno.)

Sete jurados decidirão o destino dos réus no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), no júri presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. A previsão é que o julgamento dure pelo menos duas semanas. 

Veja a seguir quem são as testemunhas arroladas por acusação e defesa. Alguns serão ouvidos apenas como informantes:

 

ACUSAÇÃO

Jaílson Alves De Oliveira – detento, diz ter ouvido uma confissão de Marcos Aparecido dos Santos, Bola;

Cleiton Gonçalves - ex-motorista do goleiro Bruno

João Batista - testemunha da oitiva de Cleiton à polícia

Ana Maria dos Santos - delegada que ouviu o então adolescente Jorge Lisboa Rosa, que delatou Bruno

Renata Garcia da Costa
- assistente técnico-jurídico do sistema socioeducativo de Minas Gerais, que acompanhou a primeira oitiva feita pela polícia com Jorge


DEFESA

Bruno Fernandes de Souza

Ruy Pimenta, advogado do Bruno, informou que não irá divulgar o nome das testemunhas arroladas. Mas ele disse que serão apenas testemunhas "de referência", amigos e conhecidos que irão falar sobre o caráter de Bruno


Luiz Henrique Ferreira Romão, Macarrão

Edson Moreira – delegado do caso (informante)

Julio Wilke - delegado (informante)

Cristina Coelli - delegada titular da Delegacia Especializada na Localização de Pessoas Desaparecidas

Gilda Maria Alves - ex-caseira do sitio do goleiro

José Roberto Machado - ex-caseiro do sítio do goleiro Bruno

Marcos Vinicius Clarindo Borges - amigo de infância de Macarrão

Sônia de Fátima - mãe de Eliza


Marcos Aparecido dos Santos, Bola

Com o início do júri popular, Bola teve o julgamento desmembrado nesta segunda-feira (19), depois que a equipe de advogados de defesa deixou o plenário. Ele vai ser julgado em outra data. Antes de o júri ter início, a defesa havia divulgado os nomes das testemunhas arroladas:

Edson Moreira – delegado do caso (informante)

José Cleves
- jornalista, que foi inocentado da morte da mulher em todas as instâncias. Antes, foi indiciado por Edson Moreira, mesmo delegado do caso Eliza Samudio, que o acusou de ter matado a mulher. Cleves não foi localizado pela Justiça e, em entrevista ao G1, disse que "não iria depor e que em nada contribuiria para o esclarecimento do caso Bruno". Ele foi informado por seu advogado, Marcelo Leonardo, que uma testemunha só é obrigada a depor se for intimada e se residir na mesma comarca (Contagem) – "o que não é o meu caso; portanto, a possibilidade de eu comparecer ao júri é zero", disse o jornalista. Ainda não há outra testemunha arrolada para substituir Cleves

Diego - filho de Marcos Aparecido

George Sanguinetti - perito

Rapaz responsável pelo time de futebol em que Diego jogava

Renato Patrício
- corregedor de Polícia Civil


Fernanda Gomes de Castro

Tiago Santos da Silva - morador de Ribeirão das Neves que afirmou em depoimento que Eliza estava no campo de futebol para ver jogo do 100%, time de Bruno

Rogério Pereira Fernandes
- morador de Ribeirão das Neves que afirmou em depoimento que Eliza estava no campo de futebol para ver jogo do 100%, time de Bruno

Cleiton da Silva Gonçalves
- ex-motorista de Bruno, esteve no sítio do goleiro

Alessandro Pereira de Melo - morador de Ribeirão que esteve no campo ou no bar para onde o grupo foi naqueles dias

Alonso José Campos - porteiro do condomínio do sítio em Esmeraldas (MG), onde Eliza estaria em cárcere privado

Flávio Caetano de Araújo - que tinha sido indiciado, mas foi inocentado (informante)


Dayanne Rodrigues do Carmo Souza

Com o início do júri popular, Dayanne teve o julgamento desmembrado nesta terça-feira (20). Uma nova data será marcada. Antes de o júri ter início, o advogado Francisco Simim havia dito que manteria as testemunhas em sigilo


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