2ª fase da Operação 'Segurança Máxima' foi realizada nesta terça-feira (19) em Ubá — Foto: MPMG/Divulgação
Foi realizada na manhã desta terça-feira (19) a 2ª fase da operação 'Segurança Máxima', que apura a prática de crimes como corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, entre outros, em Ubá.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), as investigações indicam que um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá, de nome não divulgado, em parceria com outras pessoas, utilizava a estrutura da polícia mineira para prestar segurança privada na região.
Ainda conforme o MPMG, ele contava com um grupo de policiais que prestava serviços em uma empresa ilegalmente.
“A equipe de agentes públicos recrutada também ficava responsável pelas escoltas armadas de particulares na cidade de Ubá, especialmente de empresas, mediante o recebimento de valores”, explicou o órgão.
As investigações seguem em andamento e outros detalhes não foram informados, como se algo foi apreendido na 2ª fase nesta terça-feira e se o policial civil foi detido.
Participaram dos trabalhos 10 promotores de Justiça, policiais civis, auditores-fiscais e servidores do MPMG.
Aeronave e fuzil apreendidos na primeira operação em Ubá — Foto: MPMG/Divulgação
1ª fase
No dia 28 de fevereiro deste ano, foram cumpridos 12 mandados judiciais, entre os quais 8 de busca e apreensão e outro de afastamento do cargo público, em Ubá, Guidoval e Guarapari (ES).
Um policial civil de Minas Gerais passou a ser investigado como alvo da operação.
Durante as diligências, os investigadores apreenderam dispositivos eletrônicos, documentos, veículos de luxo, dinheiro, munições, armas de fogo, incluindo fuzis, e até uma aeronave.
Veículos de luxo apreendidos na primeira operação em Ubá — Foto: MPMG/Divulgação