Marcelo Motta Delvaux durante uma das expedições pela América Latina — Foto: Instagram/Reprodução
Uma equipe de cerca de 20 policiais do Peru tentou resgatar o corpo do montanhista Marcelo Motta Delvaux, de 55 anos, que morreu ao cair em uma greta, espécie de rachadura na neve, enquanto escalava o Nevado Coropuna, a quarta montanha mais alta do país, com aproximadamente 6.300 de altitude.
Ao g1, nesta segunda-feira (15), a irmã dele disse que não foi possível encontrar o buraco onde ele caiu.
"Alguns militares passaram mal durante o trabalho com hipotermia devido às condições do tempo, sendo obrigados a voltar", explicou Patrícia Delvaux.
O grupo havia começado a subir o local no dia 8 de junho e retornou na última quinta-feira (11). Uma nova tentativa será feita, mas ainda sem data.
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Greta onde Marcelo Motta caiu no Peru — Foto: Alta Montanha/Reprodução
Família deseja recuperar o corpo
Segundo Patrícia Delvaux, a família sabe das dificuldades para a polícia empenhar essa ação. “É um buraco muito profundo e escuro, me informaram que não seria possível descer nem de rapel por conta da instabilidade”, contou.
"Apesar disso o nosso desejo enquanto família é conseguir trazer o corpo do Marcelo para cá", complementou.
Em nota, o Itamaraty informou que acompanha o caso e que presta apoio aos familiares, mas que outros detalhes não podem ser repassados.
Montanhista profissional há 25 anos
Quem era o brasileiro que desapareceu em uma das montanhas mais altas do Peru
Marcelo Motta era montanhista há cerca de 25 anos e guia profissional. Considerado um dos mais experientes, escalou mais de 150 montanhas nos Andes e Himalia.
Natural de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, passava boa parte dos meses do ano escalando e guiando montanhas nos Andes.