Por g1 Triângulo — Uberlândia


Câmara de Uberlândia durante discussão sobre serviço funerário na cidade — Foto: Aline Rezende/Câmara Municipal de Uberlândia

Uma audiência pública realizada na Câmara de Uberlândia discutiu denúncias de irregularidades sobre o sistema funerário da cidade levado por moradores da cidade, usuários do serviço. Entre as questões debatidas estavam denúncias da população sobre a cobrança de serviços funerários diferentes da tabela de preços determinada pelo Município.

Entre as denúncias que chegaram até a comissão responsável, estavam que os serviços funerários não emitem notas fiscais, realizam venda casada, não fornecem documentos descritivos dos produtos e serviços a serem realizados, cobram valores exorbitantes e não respeitam a tabela de preço estipulada pela Prefeitura.

Além disso, há relatos de familiares que foram humilhados nestes estabelecimentos.

A discussão foi organizada pela Comissão do Direitos Humanos, Sociais e do Consumidor da Câmara. Os pontos abordados foram:

  • A comissão afirmou que, com mais de 725 mil habitantes, Uberlândia deveria contar com pelo menos oito concessionárias para atender à demanda da população na questão funerária, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas e Diretores Funerários;
  • A preocupação com os valores cobrados e a falta de conhecimento dos pacotes disponíveis também foram destacados pelos vereadores durante as discussões;
  • Ainda foi comentado sobre a emissão de notas fiscais, a forma de pagamento e a diferença entre o serviço social e o serviço tabelado, assuntos denunciados;
  • O debate também abordou a prática de venda casada de serviços e a cobrança por serviços adicionais, como salas de luxo e tanatopraxia (preparação do corpo).

Durante a audiência, representantes das funerárias Ângelo Cunha, Paz Universal e Facilita Mais Planos de Assistência, estiveram presentes.

"Chegamos à conclusão que é necessário um estudo para discutir a necessidade de mais serviços funerários em Uberlândia. Também é necessário evitar o desrespeito às famílias", afirmou a vereadora Liza Prado (Patriota), que presidiu a audiência.

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