Influenciadora Emma Spinner — Foto: Reprodução/Instagram
A influenciadora digital Emma Spinner, de 31 anos, natural de Divinópolis, foi presa na noite de segunda-feira (16) durante uma fiscalização de rotina na BR-262, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a prisão ocorreu após a identificação de um mandado de prisão em aberto.
Emma foi indiciada em setembro pela Polícia Civil pelos crimes de extorsão, denunciação caluniosa, discriminação religiosa qualificada pelo uso de redes sociais, injúria racial, ameaça, calúnia e difamação qualificada pelo uso de redes sociais.
A influenciadora mora nos Estados Unidos com visto temporário. Conforme a Polícia Civil, ela tem histórico de problemas psiquiátricos.
O g1 não conseguiu contato da defesa da influenciadora. A reportagem fez contato com a indiciada por meio de uma das redes sociais dela, mas não havia obtido retorno até a atualização mais recente desta reportagem.
Influenciadora indiciada por ameaças, extorsão e injúria pela internet é presa
Abordagem e prisão
A PRF informou que Emma estava como passageira de um carro seguindo para Divinópolis quando foi abordada na BR-262, uma das principais rodovias que ligam a região Centro-Oeste de Minas Gerais à capital.
Ao consultarem as placas do carro, os agentes identificaram que a proprietária tinha um mandado de prisão expedido pela Segunda Vara Criminal de Divinópolis.
“A passageira relatou que havia acabado de chegar no aeroporto e estava se deslocando para o município de Divinópolis", disse a PRF.
Emma foi conduzida ao Plantão da Polícia Judiciária em Betim para as providências cabíveis.
Crimes virtuais e investigações
A influenciadora é suspeita de uma série de crimes virtuais, entre eles ameaças, extorsão, injúria racial e discriminação religiosa. Em setembro deste ano, a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as investigações e indiciou a influenciadora, que à época contava com mais de 70 mil seguidores nas redes sociais.
As investigações identificaram mais de 30 vítimas, com 21 boletins de ocorrência registrados
De acordo com a instituição, as apurações revelaram que a influenciadora utilizava suas plataformas digitais para cometer crimes contra a honra e proferir ameaças, causando sofrimento psicológico e prejuízos financeiros a diversas vítimas
Ainda segundo a Polícia Civil, os crimes teriam ocorrido em diversas ocasiões, e as vítimas relataram que as práticas criminosas impactaram suas vidas pessoais e profissionais. O caso ganhou repercussão devido à grande quantidade de seguidores da investigada.