Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) anunciaram que vão parar as atividades na sexta-feira (29), como forma de manifestação em 11 campus do estado, segundo informou em nota a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ADUFMS).
A decisão foi tomada em uma assembleia realizada pelo sindicato na terça-feira (26). Na ocasião, segundo a ADUFMS, os profissionais aprovaram o indicativo de greve para 15 de junho, mas a aprovação ou não da greve será debatida em nova assembleia marcada para 10 de junho.
A categoria reivindica a reestruturação da carreira, reajuste salarial de 27,3% para compensar perdas e defende o fim da terceirização e é contra o corte de 35% das verbas para a educação, contra a lei 12.425/11, que permite a contratação temporária de docentes, e contra a decisão STF, que possibilita contratação de docentes por organização social.
Na assembléia, a docência da UFMS vai avaliar posicionamentos dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Ministério da Educação (Mec). Caso não haja uma resposta satisfatória, será discutido a antecipação da greve.
Conforme o sindicato, atualmente a UFMS 1.337 professores no estado. A paralisação deve afetar 16.139 alunos, de acordo com a universidade.
Dourados
Docentes da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) entraram em greve nesta quinta-feira (28), conforme a Associação dos Docentes da Universidade Federal da Grande Dourados (AdufDourados).
Segundo o sindicato, alguns professores ainda estão em atividade, mas o movimento deve ganhar força a partir de sexta-feira (29), quando os servidores técnicos também devem parar.
A universidade tem 517 docentes e 958 servidores técnicos, segundo a assessoria de comunicação da UFGD. O sindicato dos professores informou que a paralisação acompanha o movimento nacional e a adesão foi definida em assembleia no começo da semana.