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Por Jornal Nacional


Queda de avião em Gramado: JN tem acesso à pousada atingida e refaz rota do voo

Queda de avião em Gramado: JN tem acesso à pousada atingida e refaz rota do voo

No Rio Grande do Sul, os repórteres do Jornal Nacional tiveram acesso à pousada atingida na queda de um avião em Gramado e refizeram a rota da voo.

Nesta terça-feira (24), com céu limpo, a equipe do Jornal Nacional refez o trajeto que a aeronave percorreu no domingo (22) antes de cair em Gramado.

"Com visibilidade, nós olhamos para fora, conseguimos enxergar que o avião não está curvando para nenhum dos lados. Porém, se estivéssemos dentro da nuvem, não saberíamos se a aeronave está curvando ou não", explica o piloto.

O Aeroporto de Canela não tem torre de controle e nem estação meteorológica que informe vento, teto ou visibilidade. É por isso que a decisão de decolar fica por conta do piloto.

"As condições meteorológicas degradam, pioram muito rapidamente aqui em Canela. Então, com o alinhamento de alguns fatores de umidade e vento, o aeroporto fecha muito rápido", revela Marcelo Sulzbach, piloto e presidente do Aeroclube de Canela.

Queda de avião em Gramado: JN tem acesso à pousada atingida e refaz rota do voo — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Antes da queda, o avião bateu em uma chaminé, em uma casa, e caiu sobre uma loja. Destroços atingiram uma pousada, que continua interditada. O repórter Pietro Oliveira conseguiu ter acesso ao local, acompanhado por bombeiros e pela Defesa Civil.

"A gente consegue perceber os destroços, o estado que ficou a pousada, por conta da explosão que aconteceu com a aeronave. A gente não pode entrar, mas a gente consegue chegar um pouquinho perto. Esses aqui eram os quartos do térreo. Quartos esses que foram muito atingidos pelo avião, pela queda do avião e pela explosão. Podemos perceber que eles estão com muita fuligem, o cheiro de queimado é forte. Aqui ainda há cama, alguns objetos pessoais, televisão. Aquilo que sobrou do incêndio", detalha.

Queda de avião em Gramado: JN tem acesso à pousada atingida e refaz rota do voo — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

O segurança Marcos Juliano dos Santos ajudou a socorrer uma delas.

“Ela estava vindo da pousada, correndo com alguém já amparando ela, com as roupas em chamas. Chegamos ali, ajudamos a tirar um pouco da roupa dela que estava grudando. A gente até achou que tivesse um posto explodido", conta.

A Infraero declarou que o Aeroporto de Canela não é obrigado a ter um serviço que forneça informações para os aviões, mas que está estudando a possibilidade de implantar algum sistema nas próximas etapas de investimentos.

Já a Força Aérea Brasileira informou que, como esse aeroporto opera exclusivamente sob as regras de voo visual, se as condições meteorológicas não forem adequadas, o piloto não deve decolar.

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