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Por Jornal Nacional


Rússia ataca capital da Ucrânia com mísseis e atinge prédio de embaixadas; 1 pessoa morreu

Rússia ataca capital da Ucrânia com mísseis e atinge prédio de embaixadas; 1 pessoa morreu

Ataques russos contra a capital da Ucrânia atingiram civis e até embaixadas de outros países. É preciso juntar os cacos para seguir em frente.

“É horrível... Perdi meu restaurante, mas tanta gente já perdeu filhos, familiares, então o que eu perdi não é nada”, diz Nadyr Ahundov, dono do restaurante Shah-plov.

Foi na hora do rush, bem cedo pela manhã, que os mísseis russos atingiram a capital Kiev. Pelo menos uma pessoa morreu, e outras 12 ficaram feridas. A destruição deixou mais de 600 prédios sem energia em um momento em que as temperaturas na Ucrânia se aproximam de zero.

A Rússia declarou que os alvos seriam galpões de armas e prédios usados pelo serviço secreto ucraniano. Disse ainda que era uma resposta aos ataques que sofreu nessa semana, que miraram uma usina no sul do país.

Ataques russos à capital ucraniana atingem civis e embaixadas de outros países — Foto: Jornal Nacional

Os militares ucranianos afirmaram que os russos usaram mísseis hipersônicos e também do tipo iskander - que tem alta precisão e alcance de até 500 km.

As explosões danificaram a estrutura de um prédio que abriga ao menos seis embaixadas - como as da Albânia, Argentina e Portugal. O governo argentino declarou que foi uma violação do direito internacional. O português também condenou o ataque e afirmou ser absolutamente inaceitável que as instalações diplomáticas sejam atingidas no conflito.

Também nesta sexta-feira (20), a Rússia acusou a Ucrânia de atacar a região de Kursk com mísseis americanos e matar seis pessoas.

Guerra tarifária

Além do campo de batalha, uma outra guerra também preocupa os europeus: a tarifária. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pode aumentar as taxações sobre a União Europeia, caso o bloco não aumente a compra de petróleo e gás natural dos americanos.

Os europeus, desde que impuseram sanções ao mercado russo, aumentaram as importações dos Estados Unidos. Mas Donald Trump quer vender ainda mais.

Um porta-voz da Comissão Europeia declarou nesta sexta-feira (20) que quer fortalecer a parceria com os Estados Unidos e que deve eliminar gradualmente as importações da Rússia.

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