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Por Jornal Nacional


Sírios comemoram fim do regime Assad

Sírios comemoram fim do regime Assad

Milhares de sírios foram às ruas comemorar o fim dos mais de 50 anos do regime da família Assad.

Sexta-feira é sagrada para os muçulmanos. As orações têm uma importância especial. É sempre um dia de reflexão e união. E essa foi uma sexta-feira de liberdade também. Com o ditador Bashar al-Assad longe do país, o povo sírio foi para rua. O chefe do grupo rebelde que tomou o poder no país convocou as pessoas para celebrar o que chamou de “vitória da revolução”. Foi a primeira grande manifestação desde a Primavera Árabe.

Na cidade de Alepo, praça principal lotada. Em Latakia, ex-reduto do ditador, uma multidão comemorou o fim do regime autoritário. Em Damasco, a capital, o novo primeiro-ministro participou das orações na Mesquita dos Omíadas, inaugurada coisa de 1.300 anos atrás – um grande símbolo do país. Mohammed al-Bashir disse:

“Esse é o nascimento de uma nação, a restauração da dignidade, a história sendo escrita".

Depois de rebeldes terem capturado Damasco, o ex-ditador Bashar al-Assad fugiu para Rússia, onde ele e a família receberam asilo político.

Líder do grupo que tomou o poder na Síria convoca a população a celebrar o fim da ditadura Assad — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Enquanto isso, segue a movimentação diplomática. Vários países estão se articulando para tentar garantir uma estabilidade para a Síria nesse momento sensível de transição. Por exemplo, o secretário de Estado americano, o Antony Blinken, encerrou nesta sexta-feira (13) uma visita ao Oriente Médio. Blinken começou a viagem na Jordânia. Na segunda parada, a Turquia, ele disse que é imperativo continuar os esforços para derrotar o Estado Islâmico - que ainda controla parte da Síria. Os governos americano e turco também tentaram avançar na negociação por um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

A viagem terminou com uma visita surpresa ao Iraque – que tem uma fronteira grande com a Síria. Blinken falou da importância de a Síria caminhar para uma democracia e não se tornar uma “plataforma para o terrorismo”.

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