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Por Jornal Nacional


Israel anunciou cessar-fogo com Hezbollah — Foto: Imagem: Reprodução/TV Globo

Israel anunciou um cessar-fogo no conflito com o grupo libanês Hezbollah.

No começo da noite desta terça-feira (26), o primeiro-ministro de Israel falou à nação. Anunciou um cessar-fogo de 60 dias, mas fez uma ressalva:

"Se o grupo se rearmar, ou violar o acordo, atacaremos", disse Netanyahu.

E acrescentou que o Hezbollah está enfraquecido. Disse que Israel conseguiu destruir a infraestrutura e eliminar milhares de terroristas do grupo.

"Fizemos com que recuassem décadas", disse o premiê de Israel.

No dia seguinte aos atentados do Hamas em Israel ano passado, o Hezbollah passou a lançar foguetes contra território israelense em apoio ao grupo palestino. O conflito se intensificou agosto passado e, em outubro, Israel fez incursões com soldados por terra.

O acordo foi mediado por Estados Unidos e França. Os dois países se comprometeram a fiscalizar o cumprimento do que foi prometido.

O presidente americano Joe Biden falou que nos próximos dias voltará a a atuar junto com Turquia e Catar para um cessar-fogo em Gaza. E reafirmou que o grupo terrorista Hamas precisa libertar os reféns sequestrados em outubro do ano passado.

Depois do pronunciamento, o primeiro-ministro libanês telefonou ao presidente americano para elogiar o cessar-fogo. O acordo prevê que as tropas de Israel abandonem o território libanês e que o Hezbollah deixe a faixa ao sul do rio Litani na fronteira com Israel. A área será patrulhada pelo exército libanês.

O cessar-fogo entra em vigor às 4h, no horário local (23h no horário de Brasília). Na Itália, os ministros das Relações Exteriores do G7 declararam que esse acordo pode ajudar também nas negociações pela paz em Gaza.

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