Festival Negritudes Globo discute importância de narrativas negras no audiovisual
A primeira edição do Festival Negritudes Globo discutiu no Rio de Janeiro a importância de narrativas negras para o audiovisual brasileiro.
O galpão da Ação da Cidadania, na região da Pequena África, no Centro do Rio, virou um palco para histórias emocionantes.
"O nosso lugar, a nossa história, a nossa cultura, a nossa representatividade", diz uma pessoa do público.
A primeira edição do Festival Negritudes Globo, na cidade do Rio, reuniu um time de peso para falar sobre as narrativas negras. Olhares diversos para a influência e protagonismo da população negra no audiovisual e na cultura brasileira.
Seis mesas de debates mostraram como trajetórias de vida têm o poder de inspirar e abrir caminhos. Maju Coutinho mediou o encontro de Regina Casé, Hugo Gloss e Thelminha. Taís Araújo, Lázaro Ramos e a atriz congolesa Prudence Kalambay falaram sobre como histórias negras rompem fronteiras.
"Ver mesas inteiras, pessoas diferentes falando, criadores falando, acho que a gente só ganha enquanto país", diz Taís Araújo.
A influência da ancestralidade no audiovisual foi o tema da conversa entre os atores Antônio Pitanga e Zezé Motta e o historiador e cientista político Átila Roque.
"Valeu a pena lutar e continuar lutando pela nossa verdade, pela negritude", diz Zezé Motta.
"Para mim, é consagrador porque é uma interação, dividir emoções. Estou agraciado", conta Antônio Pitanga.
O conteúdo vai ficar disponível no Globoplay. A próxima cidade a receber o Festival Negritudes será Salvador. O evento, promovido pela Globo, é um espaço de trocas onde ecoa o orgulho de ser negro.
"É a gente contando as nossas histórias. Isso é muito importante. Alcançando mais e mais pessoas, e trazendo mais e mais pessoas negras com a gente também", afirma Ronald Pessanha, líder do Negritudes Globo.
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