Presidente da Ucrânia busca mais apoio de países vizinhos na guerra contra Rússia
Enquanto Moscou aumenta as suas vantagens no fronte, Kiev tenta aumentar a capacidade de defesa. A reunião de líderes na Albânia ocorre em um momento em que os Estados Unidos diminuíram muito a ajuda à Ucrânia - seja econômica ou militar.
O presidente ucraniano propõe produzir armas com os vizinhos. Volodymyr Zelensky disse que todos devem se preparar para os próximos passos do presidente russo.
Uma das preocupações que ocuparam os jornais hoje foi o pedido de proteção a Vladimir Putin, pelas autoridades da autoproclamada República da Transnístria, uma região separatista da Moldávia. Segundo os separatistas, por causa da pressão econômica exercida pelo governo da Moldávia.
A Transnístria é uma estreita faixa na fronteira entre a Ucrânia e a Moldávia. A presidente da Moldávia, Maia Sandu, disse que o governo dela está empenhado em uma solução pacífica, e agradeceu à Ucrânia por ajudar a manter o país seguro.
No Parlamento Europeu, em Estrasburgo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez um discurso mais de guerra do que de paz.
"Devemos estar preparados. E tudo isto começa com a necessidade urgente de reconstruir, reabastecer e modernizar as forças armadas dos Estados membros", afirmou Von Der Leyen.
Ela sugeriu usar o lucro dos bens russos congelados na Europa para financiar a compra de suprimentos militares para a Ucrânia. Também no parlamento, a viúva de Alexei Navalny falou que Vladimir Putin é capaz de tudo.
Yulia Navalnaya acusou as autoridades russas de terem assassinado o marido dela e sublinhou que nenhuma das atuais sanções aplicadas pela União Europeia impediu realmente a ofensiva da Rússia na Ucrânia.
"Vocês não podem achar que ele é um homem de princípios, que segue a ética e as regras. Vocês não estão lidando com um político, mas com um monstro sanguinário'" disse a viúva de Navalny.
O opositor de Putin será enterrado na sexta-feira (1º) em Moscou. Aliados de Navalny acusam o Kremlin de interferir para abafar a cerimônia, depois que vários locais se recusaram a sediar o funeral.
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