Instituto Innovare lança a 20ª edição do prêmio que reconhece contribuições para aprimorar a justiça brasileira
O Instituto Innovare lançou, nesta quinta-feira (9), a 20ª edição do prêmio que reconhece contribuições para aprimorar a Justiça brasileira.
O lançamento foi na sede do Superior Tribunal de Justiça. Participaram ministros do governo, presidentes e representantes de tribunais superiores, do Ministério Público e da magistratura.
O Prêmio Innovare incentiva práticas para melhorar o sistema judiciário brasileiro. O objetivo é fazer com que boas ideias sejam aplicadas em todo o Brasil.
O prêmio é uma iniciativa do Instituto Innovare, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Advocacia Geral da União e de associações jurídicas e conselhos de Justiça do país e tem o apoio do Grupo Globo.
Na abertura da cerimônia, a presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Moura, destacou a importância de um prêmio que aproxima a justiça do cidadão.
"A cada ano, o Prêmio estimula a todos os envolvidos na promoção da Justiça a saírem de suas zonas de conforto em busca de uma manifestação jurisdicional mais acessível e inclusiva", afirmou ela.
As inscrições vão até o dia 8 de maio em sete categorias:
- Tribunal
- Juiz
- Ministério Público
- Defensoria Pública
- Advocacia
- Justiça e Cidadania
- CNJ
Os temas são livres.
“O Innovare é importante porque ele consegue captar e depois provocar a disseminação de ideias e projetos e iniciativas que tragam melhoria para o funcionamento da Justiça no Brasil. Após 20 anos, nós podemos dizer que é uma iniciativa exitosa, nós temos credibilidade e fazemos com que as iniciativas possam ser replicadas em outras localidades no país”, conta Sergio Renault.
Este ano, o prêmio Destaque leva o nome do jurista e ex-ministro da Justiça Márcio Tomaz Bastos, que morreu em 2014. O tema é "Democracia e Estado de Direito ". O Presidente do Conselho Superior do Instituto Innovare, Ayres Britto, ressaltou que a escolha é muito oportuna.
“O dia 8 de janeiro foi reconhecidamente e lamentavelmente um atentado da democracia. A Democracia resistiu, foi resiliente, foi competente, demonstrou que veio para ficar e é o que nos torna um povo juridicamente primeiro mundista, culturalmente primeiro mundista e civilizatoriamente primeiro mundista. É a Democracia”, diz Ayres Britto.