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Por Jornal Nacional


Estudo da OMS alerta que 4 em cada 5 adolescentes são sedentários

Estudo da OMS alerta que 4 em cada 5 adolescentes são sedentários

A Organização Mundial da Saúde revelou nesta quinta-feira (21) que quatro em cada cinco adolescentes são sedentários.

No primeiro estudo global sobre o tema, foram coletadas informações de 1,6 milhão de estudantes em 146 países.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2016, 81% dos adolescentes entre 11 e 17 anos de idade não cumpriam as recomendações de pelo menos uma hora de atividade física por dia.

A situação chama ainda mais atenção entre as meninas: 85% eram sedentárias. Entre os meninos, a taxa foi de 78%.

Os meninos brasileiros seguiram a média global. Já as meninas… Praticamente nove em cada dez adolescentes brasileiras não se exercitavam como deveriam.

Na opinião do português João Breda, um dos colaboradores da pesquisa, as atividades são muito focadas no sexo masculino.

“Estamos muito preocupados com a diferença entre rapazes e raparigas, está a aumentar e, portanto, estamos a criar mais desigualdades."

O país onde os adolescentes mais se exercitam é Bangladesh o que, segundo o relatório, pode ser explicado pelo esporte que é uma paixão nacional: o críquete. O com mais sedentários é a Coreia do Sul.

A OMS alerta que o sedentarismo pode levar a excesso de peso, obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes.

Trocar carros e ônibus por bicicletas, jogos eletrônicos por brincadeiras mais ativas, fazer aulas de educação física, praticar esportes regularmente. As recomendações da Organização Mundial da Saúde para os adolescentes passam por esforços de pais, escolas e governos também.

Às autoridades, a OMS recomenda mais investimentos em planejamento urbano e segurança, para que os adolescentes possam se exercitar ao ar livre. Às escolas, o devido espaço à educação física. E aos responsáveis que não esqueçam: o bom exemplo vem de casa.

“Os pais lideram com o exemplo. Pais mais ativos têm filhos mais ativos. Isso é absolutamente essencial. E que os pais possam contribuir, por exemplo, limitando o número de horas que as crianças passam nos seus telemóveis, smartphones, tablets”, diz Breda.

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