Policia prende no litoral de SP envolvido em morte do delator do PCC
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira (9) o segundo suspeito de participar do assassinato do delator do PCC Vinicius Gritzbach, executado em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Matheus Augusto de Castro Mota foi encontrado em um apartamento em Praia Grande, no litoral paulista, e está sendo encaminhado para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação. Ele é acusado de emprestar os dois carros usados na fuga: um para o olheiro Kaue do Amaral e outro para os atiradores.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicou nas redes sociais que "policiais do DEIC acabam de prender Matheus Augusto de Castro Mota, que teve mandado de prisão temporária expedido após trabalho de inteligência da força-tarefa que investiga o assassinato de Vinícius Gritzbach. Suspeito de facilitar a fuga dos atiradores, Matheus foi encontrado em Praia Grande e já está sendo conduzido para o DHPP".
Em nota, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) informou que "policiais do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) prenderam hoje (dia 09) Matheus Augusto de Castro Mota, procurado por envolvimento na morte de Vinicius Gritzbach, crime ocorrido em 08 de novembro, no Aeroporto de Guarulhos".
Ainda segundo a nota, "Matheus foi identificado pelo DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) como um dos envolvidos no crime. Ele foi encontrado pelos policiais do DEIC escondido em um apartamento no Bairro Canto do Forte, no município de Praia Grande, litoral Paulista. Será apresentado na sede do DHPP, na Rua Brigadeiro Tobias, 527".
Na madrugada de sábado (7), Matheus Soares Brito foi preso. Segundo a polícia, ele é o principal alvo das investigações, suspeito de ter auxiliado o olheiro Kauê do Amaral Coelho a fugir de São Paulo, após a execução de Gritzbach e de ter ficado com o celular dele.
Kauê foi apontado pelas autoridades como o "olheiro" que avisou os atiradores sobre a chegada do empresário no aeroporto. Ele também foi o primeiro suspeito identificado pela força-tarefa.
Em depoimento, Matheus confirmou que conhece Kaue e que foi até a casa dele pegar objetos pessoais e roupas, mas negou ter viajado com o olheiro.
Ele teve a prisão temporária, de 30 dias, decretada.
Outros dois homens, suspeitos de participarem do crime, foram presos em flagrante por porte ilegal de munições de uso restrito na sexta-feira (6). Eles são Marcos Henrique Soares Brito (irmão de Matheus) e o motorista Allan Pereira Soares (tio de Matheus e Marcos).
Na audiência de custódia neste sábado (7), a Justiça considerou as prisões ilegais. Allan Soares e Marcos Henrique Soares tiveram prisão em flagrante relaxada "por ilegalidade, com pedido neste sentido da representante do Ministério Público", afirmou o Tribunal de Justiça.