Seis das nove cidades da Baixada Santista enfrentam desabastecimento total de vários tipos de vacinas. As cidades que relataram o problema, pelo menos seis imunizantes estão esgotados, com as vacinas contra Varicela e Meningocócica C sendo as mais citadas.
O recorte sobre a Baixada Santista foi feito com os dados coletados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) entre os dias 2 e 11 de setembro. Ainda de acordo com o levantamento, em 64,7% dos 2.415 municípios participantes há falta de vacinas para imunizar a população.
Das cidades da região, Santos foi a que informou ter o maior desabastecimento. Segundo dados da Secretaria de Saúde, os estoques das vacinas antirrábica, covid-19, dengue e meningite estão em baixa, enquanto a varicela está completamente esgotada.
Escassez nos postos
Além de Santos, São Vicente e Bertioga apresentam quantidades reduzidas do imunizante da Covid-19, que reforça a proteção contra o vírus que parou o mundo em 2020.
Situação
As cidades de Bertioga, Peruíbe, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém e Santos apresentam não contam com a vacina contra varicela.
Com exceção de Mongaguá e Santos, as outras cidades relataram esgotamento de Meningocócica C, que protege contra infecções graves e fatais, como a meningite. Enquanto Itanhaém apresentou falta de vacinas de febre amarela.
Embora o esgotamento em grande parte da região, os impactos da falta de alguns dos insumos é amenizado pela substituição da vacina contra a varicela pela tetra viral e da meningocócica C pela ACWY.
Levantamento nacional
A pesquisa realizada pela CNM apontou que o estado de São Paulo apresenta desabastecimento em 62,6% dos municípios. O imunizante para a varicela também se destacou como aquele que está mais em falta.
Outros 1.210 municípios relatam o desabastecimento da vacina que protege crianças de 4 anos da catapora. Enquanto a meningocócica C, está indisponível em 546 municípios, em média, há cerca de 90 dias.