Rio Innovation Week apresenta ao público soluções criativas que podem transformar o nosso dia a dia
A 4ª edição do Rio Innovation Week, que acontece no Pier Mauá, na Zona Central do Rio, chega ao fim nesta sexta-feira (16) mas ainda dá para conferir algumas das soluções tecnológicas apresentadas no evento para questões ambientais e de transporte.
O evento contempla mais de 3 mil palestrantes e, à noite, promove show no Palco Flutuante. De acordo com a organização, a Rio Innovation Week deve receber 150 mil pessoas.
Pelo espaço, há diversos pavilhões que mostram como a inovação pode mudar a cultura, a geração de energia, o agronegócio, a saúde e, ainda, o clima.
"Se expõe para a sociedade, para a população tecnologias que são, de certa forma, complexas, como descarbonização, inteligência artificial... de uma maneira simples. De uma maneira acessível, que o público possa entender esses conceitos e que possam ver como pode beneficiá-los no dia-a-dia", detalha Romildo Toledo, diretor executivo do Parque Tecnológico da UFRJ.
"As tecnologias são ferramentas que auxiliam o processo de aprendizado, mas, sobretudo, são ferramentas que auxiliam os alunos também a resolver problemas reais", afirma Lucimar Motta, diretora acadêmica do Grupo Sinergia.
Conheça algumas das tecnologias expostas ao conhecimento no evento:
- Carro movido a base de hidrogênio, projetado por dois estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
- Uma bicicleta que captura gás carbônico do ar enquanto o ciclista pedala, a fim de mostrar a importância da redução de carbono e do meio ambiente;
- Obras artísticas com resíduos de equipamentos eletrônicos da artista plástica Patrícia Falabella.
"É muito importante que a gente valorize aquilo que a inteligência artificial não reproduz: o afeto, o amor, a empatia, os cuidados com o nosso planeta e o descarte consciente", afirma Patrícia.
Pensar em tecnologia para beneficiar o mundo é algo que tem acontecido cada vez mais cedo. Lucas Mathias, de 14 anos, criou um satélite de custo acessível para coletar dados de metereologia.
"Na prática, o projeto que desenvolvi possibilita o acesso a dedos de metereologia muito acessível e sem custo nenhum para qualquer pessoa que queira ter uma pesquisa mais profunda sobre clima, temperatura", narra.
"É importante tocar na tecnologia, usar e desmistificá-la. Aqui, você tateia a tecnologia e entende como ela, hoje, é cada vez mais simples e adaptável ao seu mundo", explica Fábio Queiróz, cofundador da Rio Innovation Week.
Para participar do Rio Innovation Week, acesse o site e confira os ingressos disponíveis.