VÍDEO: macaco 'rouba' caldo de cana de cliente em frente de bosque em Maringá

Renatha Visintini havia acabado de comprar a bebida quando a filha dela foi surpreendida pelo animal, que é morador da região. Veterinária orienta para não alimentar animais silvestres.

Por Gesli Franco, Gabriel Bukalowski, g1 PR — Maringá


Macaco 'rouba' garrafa com caldo de cana de turista em bosque de Maringá

Uma mulher foi surpreendida por um macaco-prego que 'roubou' o litro de caldo de cana que ela havia acabado de comprar em frente ao Bosque ll, em Maringá, no norte do Paraná.

O caso foi registrado pela Renatha Visintini, que estava acompanhada com os dois filhos, no sábado (9).

No vídeo, a filha de Renatha, Júlia Visintini, retira a garrafa da sacola e coloca em cima do veículo. Neste momento, o macaco sobre na caminhonete, pega a garrafa e sai correndo.Veja o vídeo acima.

Como em um impulso, a mulher tenta conversar com o animal e chega a pedir para ele que devolva a garrafa. Ele para abraçado ao litro e parece soltar um sorriso para a câmera.

"Ele pegou o caldo de cana. E agora?!... solta, solta, você não toma isso. Volta aqui", Renatha relata na gravação.

Em outra gravação, o animal, em cima de um tronco que segura a grade, toma a bebida.

Macaco furta caldo de cana — Foto: Reprodução

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Moradores da região

O animal da espécie macaco-prego, vive em quatro parques nativos da cidade: Bosque I, Bosque ll, Parque do Ingá, Parque Borba Gato e Horto Florestal.

Os dois bosques são fechados para o público e liberados para a macacada. Mas isso não impede o contato dos bichos com as pessoas.

A veterinária Evandra Parrali explicou que a busca por comida não é sinal de que eles passam fome e sim um comportamento natural dos animais que já experimentaram o sabor mais doce e atraente dos produtos industrializados.

Em nota, a Prefeitura de Maringá informou que a alimentação dos animais nativos é controlada com frutas.

Macaco 'rouba' caldo de cana de cliente em frente de bosque em Maringá — Foto: Reprodução

Alimentar animais pode gerar multa

Alimentar animais silvestres na região, além de ser prejudicial para as espécies, é uma infração ambiental.

O decreto municipal nº 337/2018 determina multa de R$ 500 por animal silvestre alimentado.

A orientação é que a população evite se alimentar perto de animais silvestres, porque eles são curiosos e, como há pessoas que dão alimentos, eles ficam esperando. A orientação é que a população não tente pegar o alimento de volta.

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