Lula lamenta mortes em queda de ponte entre TO e MA e diz que governo presta 'toda ajuda' em resgate e apuração

Duas pessoas morreram e oito veículos caíram no rio Tocantins. Bombeiros avaliam a melhor forma de retomar as buscas pelos desaparecidos, interrompidas devido ao derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões.

Por Guilherme Mazui, g1 — Brasília


Equipe de resgate se prepara para retomar buscas por desaparecidos após queda de ponte

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou nesta segunda-feira (23) as mortes causadas pela queda de uma ponte entre Tocantins e Maranhão.

O presidente afirmou que enviou o ministro dos Transportes, Renan Filho, ao local do incidente para "prestar toda ajuda do governo federal na retomada do resgate das vítimas e apuração sobre o ocorrido".

"Acompanho com muita atenção os desdobramentos da queda da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, entre os estados do Tocantins e Maranhão", afirmou o presidente. "Meus sentimentos aos familiares das vítimas", escreveu Lula em uma rede social.

Nesta segunda, subiu para 12 o número de desaparecidos em virtude do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. A queda da estrutura, entre os estados do Maranhão e Tocantins, ocorreu no domingo (22). Duas pessoas morreram e oito veículos despencaram da ponte.

Os bombeiros avaliavam, na manhã desta segunda-feira, a melhor forma de retomar as buscas pelos desaparecidos, interrompidas devido ao derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões.

Segundo autoridades, quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas estavam na parte da ponte que caiu.

Até o momento, os mortos são uma jovem de 25 anos, identificada como Alana, e um homem de 42 anos, identificado como Marçon Gley Ferreira. Ambos estavam em motos.

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira foi construída na década de 1960, tem 533 metros de extensão e liga as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226.