A chegada do general Eduardo Pazuello à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, o segundo posto na hierarquia, encarregado da gestão, fez ampliar o nome de militares nos cargos de confiança do ministério.
Enquanto o ministro Nelson Teich está voltado para as questões relativas à pandemia do coronavírus, Pazuello vai reformulando a equipe com amigos dos quartéis.
Uma lista com 11 nomes já chegou ao Palácio do Planalto. Nesta quarta-feira, dois foram nomeados: o tenente-coronel Reginaldo Ramos Machado, amigo pessoal do presidente Bolsonaro, para diretor do Departamento de Gestão Interfederativa e Participativa; e o também tenente-coronel Marcelo Blanco Duarte, assessor do Departamento de Logística em Saúde, área bastante cobiçada pelos políticos.
‘Está sendo mais fácil para nós do que para quem começou’, diz Pazuello
De sua parte, os políticos que negociam apoio ao governo aguardam as nomeações, uma promessa feita ao longo das negociações.
Nesta quarta, foi publicada a nomeação de Fernando Marcondes de Araújo Leão para a diretoria do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), cargo dos mais cobiçados devido ao orçamento robusto do órgão – pouco mais de R$ 1 bilhão.
Esse dinheiro é utilizado principalmente em obras na região Nordeste. O comando do Dnocs foi reivindicado pelo PP, com indicação do nome feita pelo presidente do partido, senador Ciro Nogueira PP-PI).