Por Camila Bomfim

Apresentadora do Conexão Globonews.

Em 6 meses, procurado pela Interpol movimentou mais de R$ 1,6 milhão em tráfico de drogas


PF investiga suspeitos de movimentar R$ 2 bilhões com tráfico internacional drogas

Suspeito de envolvimento em um esquema bilionário de tráfico de drogas, Albert Fabiano Dantas da Costa movimentou mais de R$ 1,6 milhão em transações ilícitas durante seis meses. O valor chamou a atenção dos investigadores, já que o acusado tinha um salário estimado em R$ 1,3 mil.

Ao todo, investigadores estimam que Albert e outros 10 suspeitos movimentaram mais de R$ 2 bilhões de dinheiro ilícito, em dois anos. O homem está foragido na Colômbia e teve nome incluído na Interpol por suspeita de participar do esquema criminoso.

A Polícia Federal deflagou nesta terça (17) uma operação contra o grupo.

Segundo a PF, a investigação começou em abril de 2023, após a apreensão de 1,5 tonelada de drogas e de cinco fuzis pela Polícia Civil do Amazonas. De acordo com a investigação, a droga tinha o Distrito Federal como destino.

De acordo com as investigações, os suspeitos remetiam dinheiro para a Colômbia.

Operação da PF

A decisão da prisão é do juiz Ricardo Leite , da 10ª vara da Justiça Federal do Distrito Federal. A PF pediu a inclusão do nome dele na difusão vermelha da Interpol e o juiz atendeu ao pedido.

No despacho, a que o blog teve acesso, há a informação que traduz a discrepância entre o salário que ele ganhava o volume de dinheiro que ele movimentava – esse último de forma ilegal.

Em seis meses, Alberto movimentou mais de R$ 1,6 milhão apesar de ganhar pouco mais de R$ 1,3 mil. “Verificou-se que, mesmo com um único vínculo empregatício encerrado em 04/2023 e salário de R$ 1.302,00, Albert movimentou R$1.642.415,00 entre 14/10/2021 e 27/04/2022” , diz o despacho.

A investigação culminou na operação Siderado, deflagrada nesta terça com objetivo de desarticular um esquema de tráfico internacional de drogas que teria movimentado mais de R$ 2 bilhões de reais em aproximadamente 2 anos.

São 32 mandados, 19 de prisão e 13 de busca e apreensão, além do bloqueio das contas de 38 investigados e o cancelamento das atividades de 7 empresas. Os mandados estão sendo cumpridos em Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Bahia e no DF.