Investigado por integrar facção criminosa cearense é preso em Cajueiro da Praia, no litoral do Piauí

Segundo o delegado João Filipe Leite, da Delegacia Especializada no Combate às Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico de Drogas (DFHT), o homem também deve responder por outros crimes, incluindo uma tentativa de homicídio.

Por Sthefany Prado*, g1 PI


Viatura da Polícia Civil do Piauí — Foto: Andrê Nascimento/g1 Piauí

Um homem identificado pelas iniciais F. dos S.F. F. A, foi preso preventivamente na quarta-feira (27), na Vila de Barra Grande, em Cajueiro da Praia, a 346 km de Teresina. Conforme a Polícia Civil do Piauí, o mandado de prisão é referente a um inquérito que indiciou o investigado por integrar uma organização criminosa e tráfico de drogas oriunda do Ceará.

Segundo o delegado João Filipe Leite, da Delegacia Especializada no Combate às Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico de Drogas (DFHT), o homem também deve responder por outros crimes, incluindo uma tentativa de homicídio, praticados por uma facção criminosa de origem cearense, no município de Luís Correia.

O homem é suspeito de integrar a facção conhecida como Guardiões do Estado.

"Ele estava foragido desde a terceira fase da operação Forasteiros, deflagrada em Luís correia. Após diligências, foi identificado que ele estava em Barra Grande, local em que foi preso ontem. Ele não tem relação com o grupo que praticou os últimos homicídios, mas sim com uma célula de outra facção que atua em Luís correia ", explicou ao g1.

Outra facção do Ceará no Piauí

Na última terça-feira (26), foram presos quatro homens suspeitos de integrar uma outra facção criminosa do Ceará: o ‘Bonde de Chaval’.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que os homicídios foram motivados por conflitos internos em uma facção criminosa. “O ‘racha’ entre membros do ‘Bonde de Chaval’ gerou uma onda de violência na região, com ataques e retaliações entre os integrantes”, afirmou a PCPI em nota.

"O que chamou mais atenção das equipes foram os diversos coquetéis molotov, encontrados em posse dos presos, que possivelmente serviriam para atentar contra a vida das forças policiais ou mesmo serem usados para atacar as facções rivais", afirmou a PM em nota.

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