UFU, UFTM e outras três universidades contarão com mais de R$ 1,7 milhão para pesquisas em projeto aprovado pela Fapemig

O tema da pesquisa é na linha de 'Imunobiológicos e Biofármacos'. As universidades compõem a Rede Mineira de Biotecnologias em Modelos Experimentais (RMBME).

Por g1 Triângulo e Alto Paranaíba


Murilo Vieira da Silva, professor e diretor de Pesquisa da UFU — Foto: Arquivo Pessoal

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), junto a outras três universidades de Minas Gerais, tiveram uma proposta de pesquisa aprovada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Com a aprovação, haverá um recurso de mais de R$ 1,7 milhão.

O tema da pesquisa é na linha de “Imunobiológicos e Biofármacos”. As duas universidades compõem a Rede Mineira de Biotecnologias em Modelos Experimentais (RMBME), coordenada pelo professor e diretor de Pesquisa da UFU, Murilo Vieira da Silva.

O objetivo dessa rede é diminuir a dependência existente de importação de tecnologias em modelos experimentais, também com redução de custos e melhorando o desenvolvimento de novas descobertas.

Também fazem parte da RMBME as Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal de Alfenas (Unifal).

O valor de R$ 1,7 milhão servirá para o desenvolvimento de projetos em 36 meses.

“A aprovação da RMBME nos remete à sensação de reconhecimento pelo árduo trabalho que vem sendo realizado na UFU nos últimos anos na área de Ciência em Modelos Experimentais. Acreditamos ainda que, com a RMBME e este importante financiamento pela Fapemig, avançaremos mais ainda em qualidade e garantia de bem-estar animal”, comentou Vieira.

O subcoordenador da rede é o professor e pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UFTM, Carlo José Freire de Oliveira, que destacou a importância do trabalho conjunto das universidades.

“O desenvolvimento de tecnologias nesta área impactará na qualidade das pesquisas realizadas no estado de Minas, bem como contribuirá expressivamente para cumprimento dos princípios éticos e legais da experimentação", explicou Oliveira.

"Um animal com controle sanitário em dia aumenta o poder de reprodutibilidade dos ensaios, ao passo que reduz a necessidade de repetições e consequentemente o número de animais usados nos protocolos”.

Ainda segundo o subcoordenador, nessa pesquisa, a UFTM atuará diretamente na caracterização da microbiota dos animais. Já a UFU no desenvolvimento de protocolos com embriões.

Biotério, onde a Rede realiza pesquisas na UFTM — Foto: Edmundo Gomide/UFTM

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